terça-feira, dezembro 22, 2015

Para ler nas férias: 12 livros que vão virar filme em 2016

Escrito por 
Luciana Teixeira (colaboradora) 
Editado por
Ligia Helena

Já tem um tempo que os livros estão ganhando espaço nas telonas. Nós só vamos ficando cada vez mais ansiosas quando terminamos uma leitura que gostamos muito e já vamos pesquisar se o mais novo queridinho da prateleira vai estar logo no cinema! 
Nós separamos 12 livros para você ler (e depois assistir!):

1) ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM - J.K. Rowling

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Foi o livro de estudos de Harry Potter, virou nosso queridinho por apresentar mais sobre o mundo mágico e vai estar nas telonas esse ano (olha aqui o trailer!).

2) ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO - Lewis Carrol

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O clássico de Lewis Carrol é ótimo para deixar a imaginação aflorar no País das Maravilhas. O filme já conta com dois teasers maravilhosos - olha só!

3) INFERNO - Dan Brown

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Apesar de não ser tão novo, as aventuras de Robert Langdon em meio a cenários culturais nos dão uma aula de história, enquanto ficamos apreensivas pela vida do historiador! O trailer ainda não foi divulgado, mas só de sabermos que Tom Hanks vai estar de volta, já esperamos o sucesso.

4) CONVERGENTE - Veronica Roth

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Este é o último livro da trilogiaDivergente com mais de 32 MILHÕES de cópias vendidas (sim, os três) - e o filme será dividido em duas partes, sendo a primeira lançada em 2016 e a segunda prevista para 2017.

5) QUEM É VOCÊ, ALASCA? - John Green

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Apesar de despertar nossa adolescente interior, John Green sempre acaba trazendo temas para reflexão, mas de uma maneira leve. É perfeito para ler em um dia de sol e ainda rende uma pipoquinha em 2016.

6) OS FILHOS DA NOITE - Dennis Lehane

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Lançado em 2013, o livro conta a história de Joe Coughlin pelo mundo do crime, bem ao estilo dos filmes Scarface e Os Bons Companheiros. A adaptação para o cinema será dirigida por ninguém mais, ninguém menos que Ben Affleck - que já ganhou a estatueta do Oscar por Argo.

7) CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS - EL James

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Muito provavelmente você já deve ter lido a trilogia inteira. Mas o livro foi lançado há quase 4 anos e talvez você não recorde de todos os detalhes - só como devorou ele rapidamente e da saudade que sentiu quando acavou de ler. Que tal fazer um remember com Anastasia e Christian Grey?

8) A MALDIÇÃO DO TIGRE - Colleen Houck

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Misturando a cultura hindu, lendas e aventuras, esse é o primeiro da série de quatro livros que conta a história de Kelsey Hayes, uma garota que perde os pais e vai trabalhar no circo para se sustentar. Ótimo para conhecer novas culturas e deixar a imaginação aflorar. 

9) COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ - Jojo Moyes

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Quase no estilo do filme Intocáveis, o livro - e futuro filme - vai mostrar a história de Louisa que depois de perder seu emprego em uma cafeteria, começa a trabalhar como cuidadora de um tetraplégico. "Como eu era antes de vocêé uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado", diz a sinopse!

10) O CÍRCULO - Dave Eggers

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Nunca foi tão fácil vigiar os passos de alguém. Afinal, postamos tudo nas redes sociais! Aproveitando esse tema, o autor Dave Eggers imaginou a sociedade em um futuro não muito distante onde uma poderosa empresa de tecnologia vigia constantemente as informações das pessoas.

11) O PROJETO ROSIE - Graeme Simsion

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Um professor de genética decide criar um projeto para encontrar a "esposa perfeita", mas acaba percebendo que a vida não funciona bem dessa maneira.

12) UMA ESCOLHA POR AMOR - Nicholas Sparks

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Já sugerimos ler agarrada na canga ou com um lencinho do lado. Também não é tão novo, porém é ideal para quem adora usar as férias para refletir suas escolhas na vida - principalmente sobre a vida amorosa. Além do mais, o filme vai estrear em fevereiro de 2016!

domingo, dezembro 20, 2015

Facebook bloqueia links para rede concorrente

Tsu remunera seus usuários, que só podem entrar se convidados


SÃO PAULO. Quem tentar publicar um link da rede social Tsu (tsu.co) no Facebook vai receber uma mensagem de erro dizendo que os sistemas detectaram o endereço como inseguro. De acordo com o site Huffington Post, essa é uma estratégia para impedir o crescimento do concorrente. A página, nos primeiros seis meses de existência, atingiu 3,5 milhões de usuários, números melhores que os do próprio Facebook no começo.
O que torna o Tsu uma ameaça é que ele distribui receita aos usuários. Assim, quem postar, curtir e compartilhar nele acaba ganhando dinheiro. O Tsu fica com 10% de toda a receita vinda de publicidade. Os outros 90% são divididos entre os usuários.
Quem publicou o conteúdo primeiramente fica com 50% da fatia restante, enquanto o resto será compartilhado com quem o indicou para a rede – só é possível se cadastrar após receber convite. Os usuários, depois, podem ficar com o dinheiro, transferir para um amigo ou doar a uma instituição de caridade. Só é possível receber cheques a partir de US$ 100.

Outra diferença do Tsu para o Facebook é que todos os usuários que curtirem uma página vão receber suas publicações. Na rede de Zuckerberg, apenas uma parte acaba vendo as atualizações na própria timeline.


Uma batalhadora das letras

Contadora de histórias dedicada há mais de 20 anos aos livros, Rosana Mont’ Alverne falou sobre a recente publicação da CML, “O Livro em Minas Gerais: O Que Se Lê, O Que Se Produz”, que traça um perfil do leitor mineiro a partir de uma pesquisa inédita, além de ter comentado os rumos de investimentos como o Vale Livro e a expectativa para o Salão e a Bienal do Livro, em 2016

Em anos de atuação frente ao mercado literário mineiro, como você avalia as produções regionais contemporâneas?

Olha, hoje temos uma situação bem diferente da que tínhamos há dez, 15 anos atrás. E um dos principais pontos que precisamos ressaltar são as editoras. Das 77 editoras que estão presentes no Estado hoje, 56 estão instaladas em Belo Horizonte e esse número é crucial para as publicações que temos conseguido ter por ano, pelo menos na capital. Mas um fator importante tem sido as publicações independentes. As publicações autônomas nem sempre são contabilizadas como as de grandes editoras. Isso seria um baque no mercado.


O escritores independentes ainda têm dificuldade para conseguir representatividade?

Eles têm se organizado, na medida do possível. Aqui mesmo na Câmara Mineira do Livro, é como as editoras associadas pagarem um valor fixo, de acordo com o porte, que varia entre pequeno, médio e grande. Mas em novembro tivemos um caso excepcional, que é o poeta Rodrigo Ricardo, criador do selo Poesias Escolhidas Editora. Ele veio atrás da gente argumentando que tinha aberto uma editora menor ainda do que o que consideramos pequena e questionou se teríamos uma categoria diferente. Então resolvemos conversar sobre isso, avaliar a possibilidade de ele ser associado legal e criamos uma categoria de microempresa. Justamente para atender pessoas que têm poucas obras publicadas. Hoje temos tido cada vez mais provas de que o apelo de bons livros não está mais ligado às grandes editoras – pelo contrário.

Cada vez mais tenho certeza de que é preciso que se facilite o processo pelo qual livros chegam até as pessoas. É o que estamos fazendo com essa nova categoria de associado na CML.

Você acredita que as feiras independentes, a exemplo da Faísca – Mercado Gráfico, são o impulsionador desse mercado ainda invisível nas contas de publicações oficiais?

As feiras literárias certamente são um componente importantíssimo – mas não só elas. Os projetos literários espontâneos também têm conseguido resultados incríveis. Nesse ano mesmo, o Túlio Damasceno conseguiu inaugurar a 1ª Festa Literária de Sabará, com apoio da CML e da Secretaria de Estado e Educação. E é um projeto que nasceu dentro de uma borracharia, transformando um ambiente atípico de leitura em um espaço democrático para se habituar a ler.

É uma alegria para o meio editorial ver esse tipo de iniciativa, porque nos abrem portas para outras maneiras de difundir a literatura, sem necessariamente estar atrelado a alguma iniciativa governamental – ainda que ter o apoio do governo seja importante.

Apesar de a capital ainda ser o principal polo literário do Estado, o interior mineiro tem conseguido promover suas próprias iniciativas descentralizadas?

Assim como a Feria Literária de Sabará foi um sucesso, atraindo atenção massiva da prefeitura local, outras também têm conseguido. O melhor exemplo talvez seja a Feria do Livro de Itabirito, que chegou a sua 11ª edição lotada em 2015. Além dela, a Festa Literária de Divinópolis teve a segunda edição em agosto deste ano, com apoio da Secretaria de Estado de Educação, e Uberlândia também recebeu neste ano o I ELICER. E isso pode abrir portas para outras cidades próximas se espelharem.

Mesmo com eventos literários com menos repercussão, os moradores do interior do Estado têm médias de leitura melhores do que os de Belo Horizonte, segundo a publicação “O Livro em Minas Gerais”, lançada este ano pela CML. Como explicar isso? 

Além de Belo Horizonte, nós fizemos uma pesquisa em oito cidades fundamentais do Estado (Teófilo Otoni, Poços de Caldas, Juiz de Fora, Uberlândia, Divinópolis, Governador Valadares, Patos de Minas e Montes Claros). Para se ter uma ideia, enquanto em BH a média de leitura é de 2,4 livros lidos por pessoa por ano, Poços de Caldas, que abriga a Flipoços há 11 anos, tem média de 4,34 livros por pessoa – superior até que a média brasileira, que é de 1,85 livro por pessoa. O índice da capital chega a ser menor do que Divinópolis, que tem média de 2,53 livros por pessoa, e Juiz de Fora, com 3,5 livros por pessoa. Por outro lado, em Patos de Minas, onde são escassas as iniciativas de leitura, 60% da população não lê um livro sequer por ano. Apesar de a capital mineira ter a Bienal do Livro, o Salão do Livro e outros eventos grandes recorrentes, percebemos que isso não é suficiente especificamente porque a metrópole concentra muita desigualdade social. Nem todo mundo lê ou é incentivado à leitura. Isso é mais simples de ser feito em uma cidade menor, onde as pessoas se encontram nos eventos – mesmo as que não têm uma ligação forte com a leitura, acabam adquirindo por ver de perto a movimentação da cidade, que é mais homogênea e consegue influenciar maior número de pessoas do que em uma grande capital.

Uma das principais bandeiras da CML é preocupação com a comunidade escolar leitora. Qual a situação do Estado em relação a isso? 

Certamente uma de nossas principais bandeiras tem sido um empenho muito forte junto aos governos para fortalecer a aquisição de obras literárias novas às escolas – estimamos que pelo menos 70% de todas as instituições de ensino precisem dessa renovação. A principal vitória que tivemos foi o edital publicado no dia 21 de novembro pela Secretaria de Estado de Educação, que promete novas aquisições de livros para 2016. Não trabalhamos só no entorno do mercado. Nos preocupamos com formação do leitor, com que obras as crianças e jovens terão acesso no futuro. Agora é acompanhar esse processo para garantir livros novos no próximo ano letivo. Junto a isso, tivemos uma conquista importante com o Vale Livro. Neste ano, cinco feiras foram contempladas com esse benefício. Na prática, as crianças têm R$ 20 para gastar em uma aquisição durante as feiras, enquanto os professores ganham R$ 50. Pode parecer pouco, mas além de um valor, isso é uma formação. O estudante circula pelas feiras e com toda a certeza pode sair de lá com pelo menos um livro direto para casa – e o livro que ele escolheu, folheou, se sentiu atraído a ler. Essa união das feiras com o Vale Livro foi o passo mais importante neste ano.


Em 2016, a CML estará diretamente ligada à realização do Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais e à Bienal do Livro? É uma coincidência os dois eventos que normalmente acontecem separados agora estarem juntos? Qual a sua expectativa para as edições deste ano? 

Uma das novidades que precisam ser ressaltadas sobre a Bienal do Livro é o Fórum de Educadores, que vai estrear nesta edição. É um investimento importante para debater a formação dos professores, o que eles estão lendo, como estão refletindo sobre literatura com os alunos, como se atualizam e muito mais. Mas neste ano teremos tanto a Bienal como o Salão ocorrendo juntos. Isso porque o Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais, que acontece normalmente em anos ímpares, não conseguiu captação pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, muito por causa da conjuntura que enfrentamos neste ano, com corte de investimentos em todas as áreas.

Novo Acordo Ortográfico ainda é motivo de discussões

Rio de Janeiro. Parte do trabalho de Domício Proença Filho, presidente recém-empossado da Academia Brasileira de Letras, está relacionado à implantação do Acordo Ortográfico, que entra em vigor oficialmente no Brasil em 1º de janeiro de 2016. Depois de anos de críticas e adiamentos, Portugal adotou o acordo em maio de 2015, mas as novas regras ainda são criticadas no país europeu.
A ABL teve participação ativa na difusão do acordo no Brasil. Para Proença, as polêmicas sobre o acordo serão superadas. “O acordo tem uma dimensão linguística, mas é também um fato político, que pretende unir os povos lusófonos. O Brasil fez mais concessões do que Portugal, que acabou reagindo com mais ênfase contra o acordo. Mas desde maio ele foi plenamente adotado lá. E aqui, mesmo antes do prazo oficial, já havia sido abraçado por escolas, editoras e imprensa. O acordo só muda a roupa das palavras. A língua continua tal como ela é e vai continuar mudando a partir da dinâmica da sociedade e da cultura”, opina.

Novo presidente da ABL quer mais incentivo à leitura

Domício Proença Filho é o segundo presidente negro da academia, sendo o primeiro Machado de Assis


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Academia Brasileira de Letras Domício Proença Filho está na ABL desde 2006 e terá mandato de um ano

Rio de Janeiro. O escritor e professor carioca Domício Proença Filho, 79, assumiu na última semana a presidência da Academia Brasileira de Letras (ABL) preocupado com os possíveis efeitos da crise econômica sobre os programas da instituição, mas determinado a ampliar a atuação da casa na promoção da leitura e da língua portuguesa. 
Ocupante da cadeira 28 desde 2006, Proença avalia que a crise pode ter impacto sobre os aluguéis de imóveis da ABL, principal fonte de renda da instituição. Promete não cancelar nenhum dos projetos realizados pela casa, como o seminário “Brasil, Brasis”, as publicações e os ciclos de música clássica e popular. Ele diz, porém, que alguns deles podem ter que sofrer reduções, como as leituras dramatizadas e o financiamento de coedições.
“A ABL é uma instituição sem fins lucrativos, que vive dos aluguéis de seus imóveis. Uma crise tem reflexos nisso. Felizmente, temos uma reserva que nos dá tranquilidade, mas nos obriga a ter prudência. Não vamos acabar com nenhum programa, mas podemos ter que adequar alguns à realidade da crise. A sociedade nos conferiu uma aura de instituição representativa da cultura brasileira. Nosso desafio é manter isso”, diz Proença.
É inegável que a crise econômica afetou o mercado editorial e projetos de incentivo à leitura neste ano. Proença cita como exemplos os cortes em programas federais de compras de livros, que tiveram impacto nas editoras, e o cancelamento da edição de 2015 da Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo (RS), tradicional evento que tinha um braço dedicado ao público infantojuvenil. Para o novo presidente, esse cenário reforça a importância do papel da ABL na difusão da língua portuguesa e da leitura.
“A importância da leitura deveria ser evidente, mas é necessário defendê-la, porque o livro ainda é visto como supérfluo no Brasil. Uma cláusula pétrea em nosso estatuto diz que o objetivo primeiro da Academia é o culto da língua e da literatura nacional. Isso já é feito, mas pretendemos dar ainda mais força a esse aspecto, com debates, pesquisa e divulgação”, diz Proença, eleito para mandato de um ano, por unanimidade, como é tradição na ABL, em chapa que inclui Nélida Piñon, secretária-geral, Ana Maria Machado, primeira-secretária, e Merval Pereira, segundo-secretário.
RACISMO FICA DE FORA. Segundo presidente negro da história da ABL – sendo o primeiro o cofundador da academia, Machado de Assis –, Proença Filho é categórico ao dizer que não levará o tema do racismo, central em seu trabalho, para a instituição.
“A Academia não discutirá isso. A questão racial nunca foi sequer aventada aqui, seja contra ou a favor. Eu não fui cota. A Academia não me elegeu por eu ser um negro escritor. Me elegeu porque sou um escritor, um professor”, disse o imortal ao jornal “Folha de S.Paulo”.

Programa de start-ups do governo seleciona candidatas a incentivo

Estrangeiros podem participar, mas atividades serão em BH

As start-ups interessadas em participar da terceira rodada do programa estadual Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed) já podem acessar o edital na página Minas Digital do governo do Estado. Serão selecionados 40 projetos que poderão receber, durante os seis meses que dura o projeto, de R$ 68 mil a R$ 80 mil. O programa não aconteceu em 2015 e vem, em 2016, com valores próximos aos da edição de 2014, segundo informa o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Dias. O valor máximo liberado para esta rodada é de R$ 5,25 milhões.

“Muito importante a volta do Seed. É um reconhecimento, pelo governo do Estado, da importância do setor de tecnologia na economia mineira”, afirma o gerente de acesso a inovação e sustentabilidade do Sebrae-MG, Anízio Dutra Vianna.

Para Leonardo Dias, o programa foi priorizado em um “momento de ajuste econômico” por atender uma mercado que está em crescimento. “O segmento de tecnologia ainda está contratando, está em expansão, e queremos potencializar a economia do Estado por meio do programa”, explica. A condução do projeto será da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). “Não se trata de um orçamento próprio. São recursos que já estavam disponíveis”, diz o subsecretário.

O edital está aberto para empresas brasileiras e internacionais, mas as atividades, durante o programa devem acontecer na capital mineira. “Queremos trazer start-ups de outros países para gerar um intercâmbio. Tanto de conhecimento de fora para as empresas mineiras como mostrar para equipes do exterior o que estamos gerando aqui”, afirma Dias.

As inscrições para o programa acontecem de 8 de janeiro a 3 de fevereiro. A seleção terá três fases, com um primeiro corte dos 160 melhores, depois 60 finalistas, de onde sairão os 40 projetos contemplados. O resultado será divulgado a partir do dia 30 de março, e o programa inicia suas atividades em maio.

Entre as novidades da rodada, Dias destaca a diminuição da burocracia para prestar conta. “Antes, as empresas contratavam como um órgão público, tinham que apresentar três orçamentos para comprar um componente. Estamos fazendo o processo agora com bolsas. O controle continua, já que reuniões bimestrais de avaliação vão acontecer”, explica Dias. 
Novo espaço
Apoio
. A mudança do Seed para o espaço Centoequatro, na Praça da Estação, visa desenvolver a região, segundo o subsecretário Leonardo Dias. O programa funcionava no bairro de Lourdes.
Como participar da seleção
Edital

Disponível no site minasdigital.mg.gov.br em português e inglês

Submissão
Os projetos serão cadastrados apenas por meio do formulário eletrônico do site do programa. O período de submissão é das 9h de 8 de janeiro, até as 23h59 de 3 fevereiro de 2016.

Perfil
Equipes de dois ou três empreendedores, com idade mínima de 18 anos, brasileiros ou estrangeiros em condição de permanecer no Brasil pelo período de participação no programa, e têm que pertencer a uma única equipe proponente

Número de projetos
No máximo 40

Valores por projeto
De R$ 68 mil a R$ 80 mil

Duração da rodada
Seis meses

Avaliação
Será feita em três etapas. Primeiro 160 projetos serão selecionados. Depois 60 e, por fim, 40.

Flash
Pós-aceleração.
 O Google iniciará em 2016 um programa de pós-aceleração de start-ups brasileiras de tecnologia, por meio do qual pretende investir US$ 1 milhão por ano em 15 projetos. Os selecionados terão capital, aluguel de espaços de coworking e custos de viagem e estadia na sede do Google.
Mercado de tecnologia ajudou na retomada do programa

A força das start-ups em Minas Gerais foi importante para resgatar o programa Seed pelo governo do Estado, na opinião do gerente de acesso a inovação e sustentabilidade de Sebrae-MG, Anízio Dutra Vianna. “O fato de termos em Minas Gerais um sistema maduro de start-ups, referência em todo o Brasil, com o San Pedro Valley, fez com que o governo retomasse o programa e valorizasse o que está sendo construído aqui”, diz Vianna.

“A gente tem o vale do Silício como referência de sucesso no mercado de tecnologia. Mas a primeira incubadora nasceu lá, o movimento de start-ups surgiu lá, foi construído”, compara Vianna.

Para o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Dias, o Seed deve ser visto como uma política permanente. “Estamos criando um ambiente de aproximação com outras entidades do Estado, como a Fiemg, Sebrae, Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Não é um programa de um governo, mas do Estado”, completa. 

quarta-feira, dezembro 16, 2015

Conheça seis plataformas para ajudar nos lucros do fim do ano

Aumento da demanda de alguns serviços nesta época do ano pode ser a oportunidade de um complemento no salário ou até mesmo a conquista de um emprego temporário


Aplicativos ajudam a aumentar a renda no final do ano

o tempo
Todo mundo quer ganhar um dinheiro extra e, ainda mais em um cenário econômico difícil como este que vivemos atualmente, a busca por novas oportunidades aumenta bastante. A boa notícia é que a demanda por alguns serviços também costuma crescer com a aproximação do final do ano.
E a internet e as tecnologias estão aí para facilitar este processo e ajudar as pessoas a encontrar diferentes maneiras de obterem uma fonte de renda extra.Algumas plataformas que podem gerar centenas ou até milhares de reais a mais por mês.
Confira e veja qual delas combina mais com o seu perfil.

Freelancer.com
O Freelancer.com é a maior plataforma de interação entre profissionais autônomos e empregadores do mundo. O site oferece milhares de projetos nas mais diversas áreas e oportunidades de vagas temporárias que podem ser realizadas online ou presencialmente. Além disso, a plataforma conta com aplicativo móvel disponível para Android e iOS.
99Motos
A empresa oferece serviço online de contratação de mensageiros para entrega expressa, sob demanda. Por meio da 99Motos, motoboys podem aproveitar as festas de final de ano, quando a demanda por entregas expressas aumenta consideravelmente, para ganhar uma renda extra. A empresa cobra apenas R$ 0,99 por corrida, independente da distância percorrida e do valor do serviço prestado, permitindo que o motoboy dobre o seu salário.                   Para fazer parte da base da 99Motos é necessário estar com o Condumoto regularizado e ser um Microempreendedor Individual (MEI). O aplicativo está disponível para Android e iOS.
IguanaFix
IguanaFix é um site de busca e contratação de serviços para manutenção em casas e escritórios. No final do ano, muitas pessoas dedicam o seu tempo livre para resolver assuntos que ficaram em stand by ao longo do ano, como reformas e reparos em casa.          Por meio da IguanaFix, profissionais da área de reformas e construção têm em mãos uma ferramenta importante que facilita o contato com os clientes e, consequentemente, há o aumento no fluxo de trabalho. Com a plataforma, os prestadores de serviço têm a opção de se cadastrar por meio de planos mensais, e assim ter acesso aos orçamentos solicitados pelos clientes, podendo analisar a melhor demanda conforme seus serviços e localização. A empresa também conta com aplicativo disponível para Android e iOS.
Rakuten
Se você tem um e-commerce ou a intenção de levar o seu negócio para a internet, a Rakuten é uma empresa global que oferece um ecossistema completo para o varejo online. Apostar em um grande shopping online pode ajudar a reduzir custos de manutenção e investimento em marketing, e você também tem suporte 24h de apoio ao lojista. Ainda dá tempo de criar a sua loja online e garantir uma renda fixa vendendo seus produtos até o final do ano.
PiniOn
Para misturar diversão com renda extra, o PiniOn é um aplicativo que combina tecnologia mobile e o crowdsourcing.                         No app é possível encontrar uma série de missões que remuneram os usuários com valores que variam de R$0,25 até R$70, dependendo da complexidade das tarefas. Disponível para Android e iOS.
Zanox
Você cria conteúdo próprio? Tem uma fanpage de Facebook sobre promoções online? Tem uma base de emails? Se você quer monetizar online, pode se afiliar à rede da zanox e se conectar a centenas de anunciantes que vão te pagar comissão pelo que você vender online. Com isso, você ganha dinheiro em cima de cada clique ou venda que você gerar. Essas são ótimas alternativas para faturar e garantir uma renda complementar até o final do ano.

WhatsApp atinge marca de 900 milhões de usuários ativos por mês

Os 700 milhões haviam sido alcançados no começo de janeiro, quando a empresa revelou que todos os dias eram trocadas 30 bilhões de mensagens

WhatsApp

O WhatsApp atingiu a marca de 900 milhões de usuários ativos mensalmente. O anúncio foi feito no fim da noite desta quinta-feira (3) por Jan Koum, diretor-executivo da empresa, em um post no Facebook.
Esse número representa um crescimento de 100 milhões de usuários ativos desde abril.
Os 700 milhões haviam sido alcançados no começo de janeiro, quando a empresa revelou que todos os dias eram trocadas 30 bilhões de mensagens.
Em 2015, o aplicativo tem adicionado novas ferramentas para manter o crescimento. No começo do ano, liberou a possibilidade de ser acessado pelos computadores, desde que um celular com o app ligado esteja conectado ao mesmo tempo.
O WhatsApp também aumentou o número de emojis, incluindo o do dedo do meio, além de promover a diversidade racial, permitindo que as figurinhas fossem colocadas em seis cores diferentes.
O crescimento do WhatsApp -e também do Instagram (com 300 milhões de usuários)- tem ajudado o Facebook, dono dos dois apps, a combater a fuga de usuários mais jovens, que estão preferindo outras redes sociais.
Apesar da preocupação em atrair os mais novos, o Facebook divulgou em agosto ter alcançado 1,5 bilhão de usuários.

Twitter tenta provar que pode ganhar dinheiro sem atrair novo usuário

Os modelos de negócio das empresas ponto com deveriam ser estudados  na hora de se criar serviços para unidade de biblioteca seu modelo de financiamento, tipo de serviços e produtos são muitos ricos para elevar os níveis de praticas e processos de unidades de informação.

Héberle Babêtto


Plataforma, estagnada na casa dos 300 milhões de usuários mensais ativos, vê o Facebook disparar à frente, rompendo a barreira do bilhão, e o Instagram também numa inclinada curva ascendente


TWITTER
Tentando encontrar um caminho de volta à saúde financeira, o Twitter parece ter resignado-se na briga para atrair entusiastas das redes sociais. A plataforma, estagnada na casa dos 300 milhões de usuários mensais ativos, vê o Facebook disparar à frente, rompendo a barreira do bilhão, e o Instagram também numa inclinada curva ascendente.
A rede de microblogs, agora, tenta achar algum canto pouco explorado no tecido social digital para espremer dali um pouco de receita. Há pouco mais de um mês, o site recebia, nos Estados Unidos, o recurso Moments, uma iniciativa de curadoria em que uma equipe de jornalistas seleciona conteúdo relevante para o usuário. Nessa terça-feira (17), a plataforma desembarcou no Brasil, produzindo reações divididas.
É cedo para medir a satisfação com o novo produto no país, mas se os tuítes brasileiros seguirem a mesma tendência dos norte-americanos, a rede social pode esperar alguns problemas.           Uma busca pela hashtag #TwitterMoments resulta em vários usuários pedindo para que o botão do Moments desapareça.     Outros listam a implantação do recurso como mais uma falha, a somar-se à substituição da estrela de favoritos pelo coração de curtir.

É verdade também que muitos usuários gostaram na novidade -incluindo muitos fãs de futebol americano, tipo de evento a que o Twitter deu especial atenção nos EUA. O Moments, acreditam os executivos da rede, tem vocação para a cobertura de grandes eventos e notícias de alta temperatura e, por isso, capacidade para acertar em cheio um perfil supostamente diferente dos usuários de plataformas como o Facebook.
A ideia é que o site do pássaro azul alce voo em uma direção que não a social -mais como uma "rede de interesses", termo do vice-presidente do Twitter na América Latina, Guilherme Ribenboim.
Nosso desafio é fazer com que o usuário fique e uma dificuldade de quem chega é entender para que serve o Twitter, quem ele deve seguir. O Moments é feito para que ele entenda isso. É um produto para reter o usuário", disse o executivo em entrevista à Folha de S.Paulo, na semana passada.
De acordo com estudo feito com 1.843 usuários do Twitter, 74% dos que participam do site querem informações sobre entretenimento, 72% querem notícias em geral. São os que Alberto Kok, diretor de pesquisas da empresa no Brasil, chamou nesta terça-feira (17), durante o lançamento do Moments, de geração "always on" -sempre on-line.
"A primeira coisa que eles fazem quando acordam é olhar o celular para preparar o dia", disse Kok. É nesse público ávido por notícias que a plataforma quer apostar suas fichas -e deixar o mercado de relações sociais para o Facebook. O desafio, no entanto, é grande, como mostram os últimos resultados operacionais do Twitter.
APOSTA
No terceiro trimestre, a rede anunciou prejuízo US$ 132 milhões e, embora tenha ficado em patamar melhor que no mesmo período de 2014 (perda de US$ 175 milhões), as perspectivas, por ora, não parecem boas: o número de usuários mensais ativos cresceu apenas 3 milhões entre o último quartil e o anterior.
Há dois meses, o cofundador da empresa Jack Dorsey, de volta ao comando da companhia, anunciou a demissão de 8% dos seus funcionários. Reter os usuários que já estão na plataforma é, portanto, uma necessidade. Especialmente porque uma base sólida de participantes traduz-se em receita de publicidade.
Para reverter o quadro de prejuízos trimestre após trimestre, a empresa apoia-se em quatro modelos para colocar marcas -e suas verbas publicitárias- cada vez mais integradas aos microblogs.       O Moments é o mais novo deles. Funciona no modelo de patrocínio: durante a cobertura de um determinado evento, como um jogo da seleção brasileira, por exemplo, empresas poderão fazer inserções de seus produtos entre o noticiário. É o que o Twitter chama de "Promoted Moments".
Fora o botão de notícias, a estratégia publicitária da empresa apóia-se em um tripé montado para tornar a plataforma mais atraente a anunciantes. Uma das pernas é o vídeo, especialmente aquele visto por meio de dispositivos móveis. O conteúdo audiovisual visualizado em smartphones e tablets toma cada vez mais espaço dos desktops e laptops. "90% dos videos no Twitter são vistos em plataformas móveis", diz Ribemboin.
TRENDING TOPICS
Outro perna do tripé é apostar na experiência multitelas do usuário. O maior exemplo, no Brasil, é a final da última edição do reality show de culinária Masterchef, da Band. Na derradeira etapa da competição, o vencedor foi anunciado primeiro no Twitter, enquanto um contador mostrava o número de tuítes sobre o programa acumulados até então.
Pode parecer contraditório que uma empresa com o carimbo do Vale do Silício aposte no modelo da TV aberta, especialmente enquanto a população latino-americana que consome conteúdo audiovisual on-line está preterindo cada vez mais a mídia tradicional. "Nós observamos que, quando o espectador de um programa está também envolvido em uma conversa no Twitter, a vontade de compra de um produto aumenta em relação aos que veem o conteúdo da marca apenas da televisão", diz o executivo.
O binômio TV-Twitter é especialmente interessante para a empresa em vista da Olimpíada no ano que vem. Grandes eventos funcionam muito bem para gerar engajamento. A cerimônia do Oscar de 2014 viu uma selfie tirada pelo ator Bradley Cooper com outras estrelas de Hollywood ser retuitada aos milhões.
No Brasil, a possibilidade de usuários replicando mensagens publicitárias durante os jogos olímpicos já atraiu a atenção de patrocinadores como Coca-Cola, Visa e Samsung, que já fecharam campanhas via tuítes.
NO APP
O suporte final que mantém o tripé de negócios do Twitter está em um lugar que nem todos os usuários da rede imaginam. Desde o ano passado, a empresa oferece gratuitamente a desenvolvedores de aplicativos um conjunto de kits para facilitar a implementação de funções importantes de um programa para dispositivos móveis.
No Fabric, é possível encontrar plataformas para identificar, medir e corrigir falhas, implementar autenticação via número de telefone e importar conteúdo do Twitter para dentro do aplicativo.               O quarto desses kits, chamado Mopub, funciona como o Adsense do Google: permite que desenvolvedores automatizem a receita com publicidade. Basta integrar a solução ao app e o Twitter se encarrega de levar os anúncios para dentro do programa. E de guardar uma fatia do dinheiro para si.