domingo, dezembro 11, 2011

mudanças no conceito do que é currículo e seus focos de aplicações, uma questão como muitas implicações



Fique atento a essa discussão que é atual e tem implicações tanto no setor privado, como no setor público.
A educação é um dos setores estratégicos da pauta dos governos, como enfrentar os desafios diante do gargalos de mão de obra qualificada, da importação de cérebros e das mudanças de âmbito global, com galopante desemprego e desorientação?
A crise é sistêmica, sua solução deve ser sistêmica.

Pensar o currículo como um precioso ativo social e econômico, que sustente a economia de escala e o crescimento sustentável no Brasil e no mundo, que diante de um cenário de crise disciplinar, pode ser um resposta coletiva a essa janela de oportunidade.
Leia-se: a maré não esta para peixe, o que dirá para o pescador.

Sistema de educação nacional apresenta grandes oportunidade e lacunas.
Somos um pais com débitos históricos e mazelas que levam a violentos contrates e contradições.
A consulta pública por si só não sinaliza com soluções ´que serão acolhidas e que serão implementadas.
Indicar as urgências sociais e os modos de enfrentamento, pode nos dar um visão completa da situação e de como lidar com contexto colorido por natureza.
Vamos nos abrir a soluções?
Participe se inteire.
Heberle Babetto


Consulta pública abre debate sobre currículo nacional
CARLA CHEIN
Entrevista com Maria do Pilar Lacerda - Formada em história - Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação
ANTONIO CRUZ/ABR - 3.5.2010

O Ministério da Educação (MEC) pretende concluir, até dezembro de 2012, o currículo nacional para a educação básica e para o ensino fundamental. Nesta semana, o órgão deve divulgar, para consulta pública, um texto-base desse currículo, que valerá para escolas públicas e privadas. Uma das principais propostas do MEC é aumentar a carga horária de quatro para cinco horas por dia, passando o ano letivo de 800 para mil horas.

"No dia 14, vamos divulgar o texto orientador do debate e, em meados do ano que vem, o texto por área. Esses textos serão colocados em consulta pública", disse a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, em entrevista por telefone na última quinta-feira.

Maria do Pilar prefere usar o termo "base" nacional curricular em vez de currículo. Logo no início da entrevista, explica que Estados e municípios poderão incluir suas especificidades regionais nessa "base" nacional.
A secretária também ressalta que o currículo por si só não vai garantir o aprendizado "independentemente do lugar e da formação dos professores". Ela ressalta que as melhorias nos ensinos básico e fundamental só poderão ocorrer porque, junto como o currículo, vem a discussão das condições necessárias para a aprendizagem.
Um dos objetivos dessa "base nacional", prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), é o norteamento dos professores para que eles tenham encaminhamentos didáticos mais claros e "saibam com mais objetividade o que fazer", explica Maria do Pilar. A medida, reconhece, deve ter impacto nos cursos de licenciatura e de formação de professores - "impactos positivos", - e nas avaliações do ensino feitas pelo governo federal - como a Prova Brasil e o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). "O que esperamos é que as avaliações se inspirem no currículo que é trabalhado nas escolas", diz.



Por que o Brasil decidiu adotar um currículo nacional para a educação infantil e para o ensino fundamental? 



Na realidade, não é um currículo nacional. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) determina que se tenha uma base nacional comum. E o que nós vamos fazer é uma base nacional comum. Ou seja, cada Estado, cada município pode colocar suas especificidades regionais, e nós teremos uma base nacional comum que está prevista na LDB.



Quais os problemas que poderão ser solucionados com a adoção desse currículo nacional?


Eu acho que o norteamento maior dos professores para que eles tenham encaminhamentos didáticos mais claros e saibam com mais objetividade o que fazer.



Como o currículo pode ajudar a nortear o professor?


Quando ele (o professor) sabe o que as crianças devem aprender até o fim, por exemplo, do terceiro ano, pode se organizar melhor a partir dessa base nacional curricular. 



O currículo vai melhorar o ensino?


É importante lembrar que nós estamos fazendo um desenho, porque o currículo não fica solto, como se o currículo garantisse a aprendizagem independentemente do lugar, independentemente da formação dos professores. Então, o que nós também estamos discutindo é: quais são as condições necessárias que precisam ser dadas para que as crianças aprendam. Então, são o currículo e a discussão das condições necessárias para a aprendizagem (que vão trazer melhorias).



Como isso se daria na formação dos professores? 


A base curricular nacional tanto vai orientar os currículos das licenciaturas como o conteúdo e a organização dos cursos de formação continuada.



Deve haver uma mudança então no currículo dos cursos de formação de professor...


Eu não digo uma mudança, mas será um impacto no currículo das faculdades, um impacto positivo, com certeza.



Quais são os pontos principais do currículo nacional?


A proposta em paralelo é que nós aumentemos, no mínimo, uma hora-aula por dia. Então que a carga horária passe de 800 horas/ano para mil horas/ano. Então, as crianças teriam hoje quatro e passariam para cinco horas/aula por dia.



Como está sendo a elaboração desse currículo nacional?


No dia 14 de dezembro, nós vamos divulgar o texto que será o texto orientador do debate e, em meados do ano que vem, vamos divulgar o texto por área. Todos os textos serão colocados em consulta pública no portal do Ministério da Educação para que todo mundo possa participar, e nós esperamos que toda essa base nacional curricular esteja pronta até dezembro de 2012.



No dia 14 agora?


É. O texto fica pronto para consulta pública no dia 14 dezembro, no portal do Ministério da Educação.



O currículo nacional valerá para as redes pública e privada? 


Vale para o país inteiro.


O texto está sendo elaborado com base no modelo de algum outro país onde já exista e funcione bem? 



Não, é uma coisa local. É claro que tudo o que acontece no mundo hoje em termos de debate de educação, o ministério e as secretarias estaduais e municipais acompanham muito de perto. Então, não vai ser nada muito descolado do que tem acontecido.



Uma vez implantado o currículo nacional, muda alguma avaliação no país - Enem, Prova Brasil? 



As avaliações sempre dialogam com o currículo. Acontece que, como o currículo não é muito claro, acaba que é pedido para as avaliações irem ao currículo. O que nós esperamos é o contrário: a gente pensa no diálogo em que as avaliações se inspirem no currículo que é trabalhado nas escolas.



Os problemas recorrentes ocorridos nas provas do Enem têm algo a ver com a criação ou agilização da criação desse currículo nacional?


Nada, absolutamente não tem nada a ver. Nem teria. Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. Foi um roubo de uma prova dentro de uma escola particular na cidade de Fortaleza. Agora, nós queremos que o Enem e o ensino médio tenham impactos positivos, quer dizer, que o Enem seja mais do que o vestibular porque faz parte efetivamente da organização do ensino médio.

novos algoritmos mesclam análise de discurso aplicada a detecção

Programa de computador consegue detectar mentiras


Aplicativo analisa discursos e trejeitos em busca de sinais de honestidade

ANNE EISENBERG
The New York Times


Nova York, EUA. Ela parece tão inofensiva quanto a senhorita Marple, famosa detetive dos livros de Ágatha Christie. Mas, bem como a senhorita Marple, Julia Hirschberg, professora de ciência da computação na Universidade de Colúmbia, pode detectar traços em vários mentirosos.
A função de Hirschberg, atualmente, é ensinar os computadores a detectarem tentativas de fraude e mentiras - programando-os para analisar o discurso e os trejeitos em busca de indícios de honestidade, ou de falsidade.


Para esse tipo de detecção de mentiras, não é preciso ligar as pessoas à máquina. 
O discurso providencia todas os indícios - altura, mudanças no tom, pausas entre as palavras, "uhs" e "ahs", risadas nervosas e dúzias de outros sinais minúsculos que podem sugerir a projeção de uma mentira.



Hirschberg não é a única pesquisadora que usa algoritmos para pentear nossos enunciados em busca de indícios sobre nossa vida interna. Um pequeno grupo de linguistas, engenheiros e cientistas da computação, entre outros, tem estado superocupado com o treino de computadores para o reconhecimento de marcas do que chamam de discurso emocional - fala que reflete a mentira, a raiva, a amizade e até mesmo o flerte.

Programas que são bem-sucedidos em identificar essas emoções podem, num futuro próximo, ser adotados para usos diversos: softwares que sugerem quando um chefe executivo em uma conferência está tentando se esquivar das perguntas difíceis, ou programas que identificam clientes raivosos na fila dos call centers.
A tecnologia tem se tornado cada vez mais precisa, uma vez que os laboratórios tendem a dividir seus achados para estimular o desenvolvimento das pesquisas, segundo Dan Jurafsky, professor da Universidade de Stanford, cuja pesquisa se concentra no estudo da linguagem tanto dos humanos, quanto das máquinas. Recentemente, Jurafsky tem estudado a linguagem utilizada por pessoas em sessões de encontros rápidos, que duram cerca de quatro minutos. O professor analisa os discursos em busca de sinais de amizade e de flerte.


Segundo Jurafsly, vencedor de uma bolsa de estudos da Fundação MacArthur - conhecida como a bolsa de estudos para gênios -, o objetivo científico é entender como as emoções são refletidas em nossos discursos. "E a meta mecânica é construir sistemas melhores para entender essas emoções", completa.

Os programas que esses pesquisadores estão desenvolvendo provavelmente não cairão no uso dos tribunais de Justiça. Afinal, até mesmo os polígrafos são contestados. Mas os novos programas já apresentam desempenhos melhores que as pessoas em alguns tipos de leituras da mente.

Parceiros. O professor Dan Jurafsky compartilha suas descobertas com Julia Hirschberg e outros pesquisadores para facilitar o progresso  CICERO/THE NEW YORK TIMES

Aplicativos são mais precisos que especialistas
Nova York. Algorítimos desenvolvidos por pesquisadores como Julia Hirschberg, professora de ciência da computação na Universidade de Colúmbia, têm sido capazes de identificar um mentiroso em 70% das vezes em testes realizados, enquanto pessoas confrontadas com as mesmas pistas tiveram apenas 57% de precisão.
Os algorítimos são baseados em resultados de uma pesquisa que analisou os discurso das pessoas quando mentiam e quando diziam a verdade.
Em entrevistas, os participantes foram instruídos a pressionar um pedal enquanto estivessem dizendo a verdade e outro enquanto estivessem mentindo. Depois dos testes, as gravações dos discursos foram analisadas em busca de indícios de mentiras.

seres holográficos: novas formas de representação da realidade


Testes de funcionários "holográficos" no aeroporto de Paris



Sua viagem pode ficar muito mais agradável, se outros aeroportos em todo o mundo seguirem o exemplo da França. Em Paris, o aeroporto está testando agentes virtuais de embarque usando o que os funcionários estão chamando de " hologramas 2-D."

O " holograma 2-D" são simples - e não realmente holográficos - mas o resultado final ainda é bastante encantador. Os funcionários  virtuais são uma projeção de vídeo jogado contra um recorte plexiglass de forma humana. 

Quando um avião está pronto para os passageiros, membros da equipe humana só tem que pressionar um botão e o atraente agente virtual de embarque vai aparecer , executado através de uma mensagem pré-gravada. Paris testou a mostra virtual  por cerca de um mês, e, como você pode ver no vídeo abaixo, eles definitivamente chamam muita atenção.

Então, por que um agente de embarque "holográfico" será um fator positivo? Bem, eles nunca vão ser mal humorados, ou desorganizados por exemplo, e uma mensagem pré-gravada significa que você vai ouvir sempre claro e não uma bagunça . Seria bom um pouco mais de interatividade, como a capacidade de ouvir a mensagem em um idioma diferente ou para fazer as perguntas certas ao  agente, mas é um começo muito bom.

As implicações para a terceirização, aplicações de EAD, comunicação, humanização das interfaces, armazenamento de informação não são tão evidentes em um primeiro momento, mas sinalização com grande impacto nos processos e serviços para toda indústria gráfica e de comunicação bem como o campo da educação e treinamento.
Já a implicações éticas, devem ser investigadas com carinho...pois sempre qualquer nível de automação mexe com a malha produtiva, já que essa cadeia virtualisada tende naturalmente a destruir empregos, familias, consumidores e agentes da cadeia de produção e distribuição, aliado ao fator de custo, treinamento e otimização se mostram como soluções controversas e interessantes.
Me vem a mente o celular da Star Wars onde a princesa LEIA usa o inter-comunicador e se comunica com hologramas a incrível a sala de holodeck de Jornada da Estrelas , se tratam de novas interfaces, como cavernas virtuais, ambientes de simulação e novas formas de interação e aprendizagem.

Heberle Babetto







educação otimizada: novos designers educacionais

Software ajuda na sala de aula 
e faz sucesso na web  - aulas
Novas formas de relacionamento permite ao professor dar suporte e apoio aos processos de aprendizagem e construção do conhecimento.




Professor usa exercícios do software livre na sala de aula
JIM WILSON/THE NEW YORK TIMES




San Jose, Estados Unidos. Um professor de matemática da nona série em uma escola pública nos Estados Unidos tem uma espécie de "olho mágico", que mostra o que acontece no cérebro de seus alunos. Ele pode ver que uma aluna sentada no canto da sala está fazendo exercícios de geometria e que o garoto de cabelos cacheados está com dificuldades em um exercício sobre equações.


A jornada matemática de cada aluno aparece no computador portátil que o professor carrega na sala de aula. Ele para em cada mesa, oferecendo dicas e ajuda.


O programa utilizado na classe é o fruto de Salman Khan, expert em matemática que, aos 35 anos, se tornou uma sensação no YouTube com vídeos da "Khan Academy Math", de lições em matemática que são vistos, em média, mais de 3,5 milhões de vezes a cada mês.

O software desenvolvido por Khan consiste em um sistema sequencial de exercícios que oferece, também, lições dos temas matemáticos que podem ser assistidas online. Os alunos assistem aos vídeos, fazem os exercícios, e têm suas médias e resultado coletadas e enviadas ao professor.




O software não apressa os alunos, fazendo com que eles só passem para o próximo tema quando dominarem o anterior.

O website do "Khan Academy" oferece 2.700 vídeos explicativos e uma constelação de exercícios. Os alunos até recebem prêmios por completarem séries de exercícios corretamente.

Para os professores, há um quadro analítico do desempenho da sala em conjunto e de cada aluno individualmente, com um mapa detalhado dos temas e seus graus de compreensão.

Mas o programa gera polêmica. Para alguns especialistas, a ferramenta será de grande utilidade nas salas de aula, oferecendo aos professores informações mais detalhadas dos desempenhos e aos alunos, formas interativas e mais tecnológicas de se aprender matemática. Para outros, o software não passa de uma camuflagem para o aprendizado analógico da matemática.


Traduzido por Luiza Andrade

domingo, outubro 23, 2011

13º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS de Belo Horizonte


13º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS REÚNE DESTAQUES DO CINEMA MUNDIAL EM BH
Iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, Festival conquista recorde de abrangência
com inscrições de 106 países.


13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte
Fundação Clóvis Salgado
14 a 23 de outubro de 2011
No Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro)
ENTRADA GRATUITA (os ingressos serão distribuídos 15 minutos antes das sessões)
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400 ouwww.festcurtasbh.com.br

Entre os dias 14 e 23 de outubro o Palácio das Artes receberá o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. Realizado pela Fundação Clóvis Salgado desde 1994, o Festival tornou-se referência nacional na promoção e popularização do gênero e sua 13ª edição confirma esse sucesso perante o público e os artistas, conquistando um recorde de abrangência entre as produções internacionais, com inscrições de 106 países. A programação conta também com debates, workshops e oficinas. Esta edição tem o patrocínio da Coca-Cola e do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais).

A 13ª edição do FestCurtasBH recebeu, ao todo, 2.635 inscrições, sendo 2.100 internacionais, vindas de 105 países, como República Tcheca, Estônia, Eslovênia, Quirgistão, Coréia do Sul e Hungria, além de 535 brasileiras, totalizando 106 países participantes. Desse total foram selecionados 125 filmes, divididos entre as Mostras Competitivas Internacional, Brasil e Minas e outras seis mostras especiais, que se somarão a 30 curtas curados por um convidado, o cineasta francês Yann Beauvais, e quatro curtas convidados para a sessão de abertura.

Os números conquistados este ano são um recorde na história do Festival e representam o amadurecimento do projeto em quase duas décadas. ”Ao longo de sua história, o Festival Internacional de Curtas difunde uma considerável parcela do que existe de mais importante na produção mundial de curta-metragem e solidifica a política do Cine Humberto Mauro, focada na formação e reflexão sobre o cinema no Estado e no Brasil”, destaca Rafael Ciccarini, Gerente do Cine Humberto Mauro. Após 12 edições, o Festival conquistou um reconhecimento internacional e o carinho do público mineiro, tornando-se um evento que dialoga diretamente com alguns dos principais festivais do gênero em todo o mundo e recebe inscrições de realizadores dos cinco continentes.  

A seleção dos filmes da 13ª edição foi realizada por uma comissão formada por importantes nomes da área da criação, crítica e pesquisa em cinema. Os curtas internacionais foram selecionados por João Toledo, Leonardo Amaral, Luiz Pretti, Marcelo Miranda, Ricardo Mehedff e Tiago Mata Machado. Os curtas brasileiros e mineiros passaram pelo crivo de Affonso Uchoa, Bruno Vasconcelos, Gracie Santos e Ricardo Alves Jr. A seleção dos curtas das mostras infantil e juventude contaram também com a participação de Lúcia Ferreira. 

As exibições do Festival têm entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos 15 minutos antes das sessões nas bilheterias das salas.  

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

A programação do 13º FestCurtasBH está dividida em 11 mostras, nove delas organizadas a partir dos filmes inscritos, todos realizados entre 2010 e 2011. Durante os dez dias da programação, o público poderá conferir três mostras competitivas (Internacional, Brasil e Minas), duas mostras com curtas internacionais (Movimentos de Mundo e Animações), duas mostras com curtas brasileiros (Doc Brasil e Maldita) e duas mostras que mesclam produções brasileiras e de outros países (Infantil e Juventude).

Os destaques da programação reafirmam o caráter cada vez mais internacional do evento e seu diálogo com outros importantes festivais pelo mundo. Paralela às mostras competitivas, em 2011 o FestCurtasBH estabelece uma conexão com um dos ícones do cinema experimental mundial, o cineasta francês  Yann Beauvais. Após uma primeira passagem pelo 12º FestCurtasBH, quando ministrou uma oficina de introdução ao cinema experimental, o artista foi convidado em 2011 para a curadoria de uma mostra sobre cinema experimental, intitulada “Cinema Para Pensar”. Serão 25 curtas de diferentes partes do mundo, que apresentam um panorama de diferentes épocas do cinema experimental. Somados a esses filmes, serão apresentados nove trabalhos de autoria do cineasta francês, em uma mostra que homenageia o artista, intitulada “Sessão Yann Beauvais”. O curador participará de um bate-papo com o público logo após todas as sessões das duas mostras, bem como os realizadores dos filmes da Mostra Competitiva Brasil, que participarão de debates sobre seus trabalhos logo após as primeiras sessões de cada curta.      

 
                                                          Lá do leste_Rafael Nobre

Em uma ação inovadora, o FestCurtasBH convidou Herbert Schwarze, consultor de roteiros e curador do Festival de Oberhausen, principal festival de curtas-metragens do mundo, para uma atividade denominada work in progress. A atividade consistirá em uma tarde de encontros entre o consultor alemão e realizadores interessados em conversar sobre seus filmes, em fase de roteiro ou de montagem. A ideia partiu do coordenador geral do Festival, Daniel Queiroz, que percebeu na presença do cineasta alemão no júri do Festival uma oportunidade de compartilhar com os realizadores mineiros sua vasta experiência. “Trata-se de uma figura com larga experiência no campo da pesquisa, construção de roteiros e curadoria para cinema. Ainda que breve, certamente a tarde de encontros será uma excelente oportunidade de trocas e aprendizado para os artistas locais”, afirma Queiroz. Os encontros acontecerão no dia 18, terça-feira, das 14h às 17h. As inscrições serão feitas por ordem de chegada no local.

NOVIDADES DO FESTIVAL
Entre as principais novidades do Festival estão duas mudanças em seu formato. A Mostra Minas, realizada nas outras edições como uma mostra não-competitiva, ganha em 2011 um caráter de concorrência. Serão 13 filmes de realizadores mineiros disputando a escolha do júri especializado e do público.


A segunda grande novidade desta edição é a criação de uma mostra voltada exclusivamente para os jovens, a Mostra Juventude. Segundo a coordenação do Festival, a novidade surgiu ao longo do processo de seleção dos filmes. “Durante a seleção a comissão percebeu uma grande quantidade de filmes de qualidade, porém, com o perfil inadequado para a Mostra Infantil. Como essa é uma demanda crescente a cada ano, percebemos a necessidade de potencializar essa criação com uma categoria exclusiva para esse nicho de público”, afirma Daniel Queiroz.
 














Fest Curtas - A conquista do espaço2_Credito - Alberto La Salvia

FORMAÇÃO E COMPARTILHAMENTO
Além da exibição dos curtas-metragens, a 13ª edição do Festival reforça seu caráter de difusão e formação promovendo oportunidades para o encontro e a reflexão, uma preocupação crescente a cada edição. Além da consultoria oferecida pelo consultor de roteiros Herbert Schwarze, o Festival promoverá duas oficinas gratuitas: “Som e Trilha Sonora: Limites e Interseções”, ministrada pelo coletivo O Grivo, e “Introdução à Crítica Cinematográfica”, ministrada por Sérgio Alpendre. As atividades acontecerão entre 14 e 17 de outubro e as inscrições já estão encerradas.

PROGRAMAÇÃO FESTIVA

Seguindo a tradição das outras edições do Festival, após as últimas sessões de cada noite os artistas e o público se reunirão em um ponto de encontro, que esse ano estará sediado no Restaurante e Cabaré Cultural Nelson Bordello. Ao longo de toda a semana do evento, o espaço oferecerá uma programação especial (exceto no dia 17/10), com shows, DJs e performances de artistas convidados.

JÚRI E PREMIAÇÃO
O júri especializado do 13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte é formado por importantes cineastas, curadores e pesquisadores do Brasil e do mundo. Carla Maia, Mabe Bethônico e Nuno Sena são os responsáveis pelas escolhas da Mostra Competitiva Internacional. Eder Santos, Herbert Schwarze e Sérgio Fant respondem pela Mostra Competitiva Brasil, e Moema Müller, Sérgio Alpendre e Sidnei Pereira escolhem os premiados na Mostra Competitiva Minas.
Entre os nove membros do júri, três são curadores de importantes festivais internacionais: Oberhausen, festival de curtas alemão (Herbert); IndieLisboa, festival de cinema independente de Portugal (Nuno) e do tradicional festival de Veneza, na Itália (Sérgio Fant).
Os três premiados nas categorias competitivas Internacional e Brasil receberão o troféu BDMG e uma bonificação de R$2.000,00 (cada), enquanto a Mostra Competitiva Minas premiará um curta, também com uma bonificação do mesmo valor. Além do júri especializado, todos os filmes (exceto os da Mostra Infantil e os das mostras curadas) concorrem ao voto popular em uma mesma categoria. O curta escolhido pelo público receberá uma bonificação no valor de R$2.000,00, além de prêmios oferecidos por parceiros do evento. O melhor curta mineiro, na escolha do público, também receberá prêmios em serviços oferecidos por empresas parceiras.

SERVIÇO

13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte
Fundação Clóvis Salgado
14 a 23 de outubro de 2011
No Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 - Centro)
ENTRADA GRATUITA (os ingressos serão distribuídos 15 minutos antes das sessões)
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: 
(31) 3236-7400 ouwww.festcurtasbh.com.br

Informações para a imprensa:
Tiago Penna
Assessoria de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado
Telefones: (31) 3236-7378 / 3236-7381 / 9798-1077
Ana Barbosa,  Gabriel Assunção e Paula Senna
João Mello e Andressa Resende (estagiários)

quarta-feira, outubro 19, 2011

A nova Fronteira do Jogos


FoldIt é um jogo de computador experimental sobre o enrolamento das proteínas, desenvolvido em colaboração com a Universidade de Washington e o departamento Computer Science and Engineering e Bioquímica (diversas pessoas desenvolveram também o Rosetta@home). A primeira versão pública do jogo fora lançada em Maio de 2008. FoldIt segue o princípio de ser um Jogo com um propósito, trazendo sempre paradigmas aos jogadores e, assim, faz do ato de joga-lo, uma colaboração para a resolução de problemas onde os computadores não conseguem resolver.
Em 2011, os jogadores on-line do FoldIt decifraram a estrutura cristalina de uma proteina retroviral M-PMV, que está diretamente relacionada com o vírus da AIDS. Os jogadores produziram um preciso modelo 3D da enzima em apenas 10 dias. Problema este que perpassou uma década sem que houvesse resolução.

O uso pedagógico do jogos é uma área que vai integrar trabalho e diversão e aprendizagem em um mesma plataforma.
Desenvolver competências é um oportunidade que se abre ao profissional da área de Games.
Com aplicações diretas em diversas áreas desde saúde engenharias e educação.
Heberle Babetto


Onde Jogar e baixar : 
http://fold.it/portal/

aplicações do Foldit
O grupo de jogadores do game Foldit conseguiram resolver, um problema de biologia molecular. O jogo de constituição e funcionamento de proteínas foi desenvolvido por estudantes da Universidade Washington em 2008 e pode ser jogado por qualquer pessoa, ele coloca pessoas para competir e desdobrar cadeias aminoácidos usando ferramentas online.
O tal problema de biologia molecular é uma enzima de um vírus similar ao da AIDS, que estava afetando um macaco apelidado deRhesus. Tetando resolver o problema os jogadores criaram o modelo da enzima em 3D e em três semanas.
Segundo o jornal Sydney Morning os cientistas esperam que com a nova descoberta possam ter novas perspectivas no desenvolvimento de anti-corpus destinado a manter uma saúde normal e até curar os humanos que contém o vírus HIV.
O “quebra-cabeça” já vinha sendo estudado por cientistas 
(de verdade)
 há mais de dez anos, com fracassos um cientista polonês resolveu então manda-lo para o Foldit, ele acreditava que alum gamer poderia decifrar o que tantos cientistas quebravam a cabeça, e assim se fez.
Agora os cientistas estão de olho no game para saber se os jogadores do game possam resolver problemas como desenvolver drogas ou criar biocombustíveis para a humanidade.
Quem iria imaginar que algo que pode ser tão importante ao ser humano poderia ser “resolvido” em um game? É a revolução chegando aos games, simples jogadores resolvendo questões mundiais.
Para visitar a página oficial do game Foldit clique aqui!


“Os jogos são  uma quebra  cabeça”

Foldit é o nome de um jogo onde se manipulam proteínas, criado pela Universidade de Washington, numa colaboração entre os departamentos de Engenharia e Ciência Computacional e de Bioquímica.
O jogo é composto por vários tutoriais que explicam ao utilizador como funcionam as proteínas, como estas podem ser moldadas. 
Periodicamente, o utilizador recebe atualizações com novos puzzles de proteínas reais para desvendar.
Consoante as alterações feitas pelo utilizador, é fornecida uma pontuação, baseada na proximidade ao modelo real de cada proteína.
Existem modelos computacionais para descobrir os modelos das proteínas, mas a complexidade destas, impede que esse trabalho seja tão fácil como parece, deixando espaço para que pessoas como os jogadores de Foldit, possam desempenhar funções cientificas, descobrindo esses mesmos modelos.
Em 2008, a comunidade do jogo demorou apenas 10 dias para recriar um modelo de uma estrutura cristalina de uma protease retroviral, que estava a ser estudada há mais de 10 anos pelos cientistas.

                                                                                           video  tutorial 




saiba mais em

quinta-feira, setembro 29, 2011

SAGA o jeito mais fácil de aprender produção de jogos, animação e artes gráficas agora em BH !!!

SAGA  : School of Art, Game and Animation




Agora em Belo Horizonte acesso livre.



Cursos diferenciados para quem deseja começar no mercado publicitário, web, vídeo de 3D e criação de jogos digitais..
Especializações pontuais para turbinar e atualizar sua carreira seja você Designer, desenhista, artista, publicitário e que busca  profissionalizar na área de arte digital com objetivo de desenvolver personagens e animações a ascender na carreira.
Na SAGA o  aluno estuda e desenvolve técnicas de ilustração e pintura, animações 2D e Websites dinâmicos, edição e composição de efeitos especiais em vídeos, além de modelar e animar projetos completos em 3D.
E vai aprender a dominar as ferramentas mais fantásticas e atuais do setor como:
Photoshop
Illustrator
Flash
Dreamweaver
Premiere
After Effects
Maya

3Ds max
Mudbox
Mental Ray

                         A ARTE sem mais limites !!!


sua imaginação não terá limites...
conheça a SAGA :)



BH  31 3054-1391

terça-feira, agosto 30, 2011

LIVRARIAS DOS EUA LUTAM PARA SOBREVIVER


LIVRARIAS DOS EUA LUTAM PARA SOBREVIVER

Na concorrência com a venda de livros pela internet, duas das principais livrarias americanas anunciam fechamento de lojas físicas e até concordata

As duas maiores livrarias dos Estados Unidos lutam para sobreviver. A Borders decretou concordata na semana passada, fechou 200 de suas lojas, demitiu um terço dos funcionários e está em estado terminal. A concorrente Barnes&Noble também corre o risco de seguir o mesmo caminho.
O consumo de livros nos EUA se dá principalmente por meio da internet, com o crescimento na venda das versões virtuais das publicações, enquanto as impressas perdem mercado, especialmente nas lojas. Já há quem enxergue um futuro próximo no qual as livrarias desaparecerão de muitas cidades americanas. Até Nova York vê as suas lojas de livros fecharem as portas.
No início de janeiro, um funcionário da Barnes&Noble anunciou pelo alto falante o fim da filial do Lincoln Center. 


"Obrigado a todos os clientes pelos últimos 15 anos. São oito horas e esta Barnes&Noble está fechando para sempre", afirmou, em meio a vaias dos clientes. 
Na semana passada, foi a vez da Borders. Entre as 200 megastores com as atividades encerradas, estão a da sede, em Ann Harbor (Michigan), e quatro de suas filiais em Manhattan.
Ao anunciar a concordata, o presidente da Borders, Mike Edwards, afirmou que sua empresa 


"não tem os recursos financeiros para se manter como um competidor viável ". As dívidas, estimadas em US$ 1,29 bilhão, superam o patrimônio desta rede de livrarias fundada em 1971.
Na rival Barnes&Noble do Lincoln Center, clientes lamentavam o fechamento, que foi encarado como um funeral.  "Vinha aqui todos os dias ver os lançamentos, ler as revistas. Mas devo admitir que não comprava mais livros ", disse um músico do bairro que visitava a loja todos os dias. Era comum ver a loja lotada e as filas curtas. Um vendedor de livros usados a um quarteirão de distância ironizava que seus negócios andavam  "melhor " do que o da gigantesca vizinha, com seus quatro andares de estantes.
Consumidores levaram câmeras e ficaram até o último minuto para registrar o fim de uma livraria que era um dos símbolos do Upper West Side, um dos bairros mais intelectualizados de Nova York. Seria como se a Livraria Cultura fechasse para os moradores dos Jardins, ou a Livraria da Vila para os da Vila Madalena. Durante anos, era comum aos habitantes do bairro saírem de um dos cinemas da região para comprar um livro na Barnes&Noble. Ou então para passar o tempo antes de ir à Ópera, à Filarmônica ou ao Ballet, no Lincoln Center.
O cenário é parecido com o das lojas de CD e das locadoras de vídeo. Em cidades como Nova York existe o temor de que a Barnes&Noble e a Borders cedam lugar às farmácias e lojas de departamento, como ocorreu com a Virgin e a Blockbuster. Inclusive, no lugar da Barnes&Noble do Lincoln Center, será aberta uma Century 21, que vende roupas a preços baixos. O irônico é que as mega livrarias foram, no passado, consideradas culpadas pelo fechamento de outras menores. O filme You´ve got mail (Mensagem para você, em português), com Meg Ryan, registrou justamente o momento em que as gigantes Barnes&Noble e Borders levavam à falência pequenas livrarias.
Quatro fatores contribuem para o enfraquecimento das livrarias nos EUA. O primeiro deles é a difusão de e-readers como o Kindle e o iPad. Segundo a Amazon, são vendidos 115 livros virtuais para cada 110 impressos - a empresa não divulga os valores brutos, apenas a relação entre os dois.
Segundo a Association of American Publishers, que reúne as principais editoras dos EUA, a venda de livros virtuais para e-readers cresceu 164,8% (em valores anualizados) em dezembro de 2010, quando comparado ao mesmo mês no ano anterior, e já representa mais de 8,34% do mercado de livros -, mais do que o dobro em relação a 2009. Em 2002, era apenas 0,05% do total. A tendência, segundo a entidade, é de um crescimento maior com a proliferação de computadores, tablets e e-readers mais avançados. Já o faturamento com livros físicos teve seu pior resultado desde 2004 - levando em conta que os EUA estavam em recessão em 2008 e 2009.
O segundo fator que tem afetado as livrarias é a venda de livros impressos pela internet. Em vez de ir até uma loja comprar um título, consumidores passaram a encomendá-los nos sites como o da Amazon e da própria Barnes&Noble. Lamentando e admitindo essa tendência, o escritor e crítico literário Scott Eyman afirmou que  "nunca foi difícil comprar um livro que já queríamos, e agora está ainda mais fácil e mais barato. Mas será cada vez mais complicado comprar um livro que não sabíamos que queríamos até nos depararmos com ele. E esta sempre foi a função da livraria, que te permitia descobri-los. "
A entrada de hipermercados como o Wall Mart no mercado de livros também foi um duro golpe na Barnes&Noble e na Borders, e seria o terceiro fator responsável pelo fim das livrarias. Com foco em best sellers e vendas por meio da internet, o gigante varejista tem conseguido roubar o mercado não apenas das livrarias como também da própria Amazon. O quarto e último responsável pela má situação das livrarias é a administração.

Publicado em: 11/03/2011

http://www.aber.org.br/noticia.php?IdNoticia=2429
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