quarta-feira, novembro 15, 2006

Digitação com celular será que dá?

Haja dedão Foi batido em Cingapura, no domingo passado, o recorde de velocidade na digitação de textos em telefones celulares. Em míseros 41,52 segundos, o adolescente (claro) Ang Chuang Yang digitou o parágrafo padrão para medir os polegares mais rápidos do mundo: "The razor-toothed piranhas of the genera Serrasalmus and Pygocentrus are the most ferocious freshwater fish in the world. In reality they seldom attack a human." Ang entrou para o livro Guinness dos Recordes, mas eu arriscaria dizer que há um prêmio muito maior para quem conseguir contornar uma das principais dificuldades do uso de serviços de dados com aparelhos de bolso: a entrada de dados. Se mandar uma mensagem de texto já é um sufoco num aparelho convencional, com suas 12 parcas teclas, navegar na internet é um suplício ainda maior. Existem algumas tecnologias em desenvolvimento. A mais promissora, ou pelo menos a mais eficiente, é a de reconhecimento de voz. A empresa americana Nuance consegue transcrever o mesmo parágrafo da competição de velocidade em meros 16.32 segundos. Mas aí surge um outro problema: quem vai querer sair conversando com o celular no meio da rua? Outra alternativa foi desenhada pela sul-coreana Mobience. A empresa criou um novo layout para as letras no minúsculo teclado do celular. A posição relativa das letras é mais ou menos a mesma de um teclado tradicional. Um vídeo no Youtube mostra como funciona o sistema. A Mobience diz que a digitação fica mais intuitiva (e a tal frase das piranhas pode ser digitada em 30 segundos). A desvantagem é que bilhões de usuários de telefone celular do planeta teriam de reaprender a escrever com o dedão. Moral da história: prepare os seus tendões, porque o drama de escrever no celular não deve acabar tão cedo. Publicado em 14/11/2006 - 15:23comente

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