sábado, outubro 31, 2015

Áustria permite uso de skate voador de 'De Volta para o Futuro 2'

Única restrição para o protótipo que ainda está em laboratório é que seu uso não represente "nenhum perigo para os usuários ou para o tráfego".


De Volta para o Futuro 2

O "Hoverboard", o skate voador imaginado no filme "De Volta para o Futuro 2", ainda é um protótipo de laboratório, mas a Áustria já autorizou seu uso, anunciou o ministério dos Transportes nesta terça-feira (20), véspera do dia em que este filme de 1989 se passa.
 
Considerado um "veículo de pequeno porte para uso fora da calçada", o "Hoverboard" pode ser utilizado livremente "nos locais onde um patinete é usado", indicou o ministério em um comunicado, afirmando que quer garantir aos usuários uma "segurança jurídica" na questão.
 
Dessa forma, o Hoverboard pode ser usado nos lugares reservados para esse fim, como as pistas de skate, mas também em algumas ruas, principalmente de pedestres, afirmou o ministério.
 
A única restrição é que seu uso não represente "nenhum incômodo ou perigo para os usuários ou para o tráfego".
 
A regulamentação é mais restritiva para o modelo conhecido como "Pit Bull", propulsado por pequenos foguetes, explicou o ministério. Para circular com ele é necessária uma licença especial de piloto e uma autorização de voo, assim como uma permissão de embarcação caso o aparelho seja usado sobre a água.
 
O "Hoverboard", uma fantasia para várias gerações de adolescentes (e de engenheiros) desde que apareceu no filme de sucesso, no momento existe apenas como um protótipo de laboratório, a anos-luz do uso urbano.
 

EMPRESA DESENVOLVE TECNOLOGIA PARA HOVERBOARD, VEJA COMO FUNCIONA:






Facebook procura desenvolvedores para o seu Internet.Org

Objetivo é conectar, por celulares simples, quem está fora da rede


FACEBOOKA-G

Paquistão. Javed, motorista de riquixá, e Ashfaq, pedreiro, com o Internet.Org, usam celulares para ajudar no trabalho

Um ano após o lançamento mundial do Internet.Org, programa que leva acesso à internet a comunidades onde ele é raro, o Facebook procura desenvolvedores para implantar o projeto no Brasil. Já presente em 17 países, hoje a plataforma provém acesso a serviços básicos de internet, sem cobrança, a um público potencial de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo.

Utópica, ambiciosa e até questionável, a ideia é prover acesso gratuito via telefones móveis a serviços na web, com foco em listas de empregos, notícias, saúde e educação, além dos serviços de mensagem do próprio Facebook. Pensando nos 75% dos brasileiros que ainda não têm smartphones, e nos ainda mais de 1 bilhão de desconectados no mundo, as aplicações devem ser exploradas também em celulares básicos, e serem acessíveis mesmo por banda larga limitada.

Na Internet.Org, os sites não pagam para serem incluídos e as operadoras não cobram pelos dados que as pessoas usam para seus serviços. Um dos incentivos para quem quer começar a desenvolver para a plataforma é o programa para start-ups mobile do Facebook, a FbStart. O programa oferece ferramentas e serviços, mentoria dos engenheiros da empresa e a possibilidade de participar de uma rede global de desenvolvedores mobile. Para fazer parte, o interessado deve submeter um pedido na página fbstart.com. É gratuito.

Especificações. Como o objetivo principal do projeto é engajar cada vez mais pessoas em descobrir as possibilidades da internet, alguns requisitos técnicos devem ser respeitados para ter um site publicado no Internet.Org. O primeiro deles se refere ao conteúdo, que, como porta de entrada para o mundo conectado, deve ser atrativo e útil, como notícias, informações climáticas e comunitárias.

Outra questão tem a ver com a sustentabilidade do projeto em longo prazo. Como o Facebook faz parcerias com operadoras de telefonia para disponibilizarem conexões gratuitas a seus usuários, os sites devem usar a transferência de dados de forma eficiente. O conteúdo não pode conter voz sobre IP (VoIP), vídeos, transferência de arquivos, grande quantidade de fotos ou imagens em alta resolução. E, por último, usabilidade. As aplicações devem ter boa usabilidade tanto em telefones básicos quanto em smartphones. Para isso, não podem usar JavaScript, Flash ou Https.

O Facebook realizou, na semana passada, um workshop em Belo Horizonte, em parceria com a Samba Tech, para mostrar aos desenvolvedores como eles podem criar conteúdo. Em abril deste ano, a Internet.Org abriu sua plataforma, de modo que qualquer desenvolvedor possa facilmente criar serviços que se integrem de uma forma mais transparente e inclusiva.

Flash
Bilionário
. De acordo com a Forbes, Mark Zuckerberg, criador do Facebook, tem uma fortuna estimada de US$ 41,3 bilhões (mais de R$ 130 bilhões).
Drone será lançado neste ano

O Facebook espera que seu primeiro drone levante voo em teste nos próximos meses. Chamada de Aquila, a aeronave é resultado de mais de um ano de trabalho e vai fornecer acesso à internet a milhões de pessoas, no projeto Internet.Org. A companhia espera formar parcerias com operadoras de telefonia para oferecer conexão a preços baixos, quando comparados com a infraestrutura de torres de celulares.

O drone é criação do Connectivity Lab, do Facebook, formado no ano passado para desenvolver novas tecnologias para acesso à internet. A companhia também contratou uma empresa especializada na construção de drones, a Ascenta.

O drone é apenas um elemento no grande plano da companhia de melhorar o acesso à internet, que também inclui satélites e feixes de laser para transporte de dados. Mas pode ser a mais inspiradora. “Se você pensar sobre esses pequenos quadricópteros, não é isso que nós estamos construindo”, disse Jay Parikh, líder global em engenharia do Facebook, durante uma palestra em sua sede, na semana passada.

O drone deve ser da envergadura de um Boeing e toda a sua superfície é coberta com painéis solares. A expectativa é que ele se mantenha ativo por três meses a uma altitude entre 18 mil e 34 mil metros. Ele poderia potencialmente oferecer conexão a pessoas em um raio de 50 km.

Pesquisadores desenvolvem app que auxilia tradução de línguas indígena

Ideia surgiu quando um professor sentiu a dificuldade de muitos dos alunos indígenas de se comunicarem em português


Aplicativo auxilia tradução de línguas indígenas

Pesquisadores da Universidade Federal de Tocantins (UFT) desenvolveram um aplicativo capaz de traduzir palavras escritas nas línguas dos povos Xerente e Apinajé para o português. O “Traduzíndio” foi lançado esta semana durante os Jogos Mundiais do Povos Indígenas em Palmas (TO).
A ideia surgiu quando o professor George de Brito sentiu a dificuldade de muitos dos alunos indígenas de se comunicarem em português. “Nós temos um número considerável de indígenas na universidade e a ideia era criar um sistema que auxiliasse na comunicação destes alunos. Fizemos um sistema web no começo e logo depois pensamos numa versão mobile para que outras pessoas, além dos alunos, também tivessem acesso”, explica.
O Tocantins é território de sete etnias que falam quatro línguas diferentes ( apinajé, xerente, carajá e krahô)  e duas delas (apinajé e xerente) estão no Traduzíndio, pois têm documentação, vocabulário e dicionário. O povo Xerente tem atualmente uma população de quase 1.800 pessoas distribuídas em 33 aldeias. Os apinajé têm população de cerca de 1.100 pessoas que habitam 14 aldeias. 
Alunos das duas etnias ajudaram a desenvolver o Traduzíndio e validaram a tradução palavra por palavra. Eles também visitaram as aldeias para ouvir a opinião dos indígenas sobre o aplicativo.
O aplicativo abrange 5.504 palavras da língua apinajé e 3.692 do xerente. Além da tradução, a ferramenta apresenta a cultura das duas etnias e uma breve apresentação do projeto.
Uma equipe já trabalha na ampliação e aprimoramento da ferramenta que, em breve, deve trazer ainda as línguas carajá e krahô . “Queremos também ter os verbetes disponíveis em áudio e acrescentar uma linha do tempo interativo sobre a chegada das etnias no Tocantins e com informações sobre os dias atuais”, diz o professor Brito.
O universitário Felipe Tkibumrã, da etnia Xerente, foi um dos alunos que ajudou na validação dos verbetes do aplicativo. Ele conta que todos na aldeia gostaram da ideia. “A tecnologia veio para nos ajudar. A gente não pode esquecer da nossa língua e o aplicativo também serve como conservação dela. Também é interessante para que outras pessoas conheçam um pouco da nossa cultura”.

Microsoft, quem diria, está planejando bem o futuro com o HoloLens

Aparelho deve chegar às lojas neste ano, perto do Windows 10


HOLOLENS-G

01
Redmond, EUA. Em junho do ano passado, no porão do centro de visitantes da Microsoft em Redmond, Todd Holmdahl, um dos gurus de hardware da empresa, e outros funcionários demonstravam nervosamente ao novo executivo-chefe da empresa, Satya Nadella, 47, os detalhes de um projeto secreto. Mais de cem pessoas trabalharam por muitos anos nessa iniciativa ambiciosa, conhecida como HoloLens. Na época, os óculos HoloLens eram um punhado desajeitado de correias, fios e componentes eletrônicos. Mas já eram capazes de projetar imagens nas lentes em frente aos olhos do usuário, mesclando paisagens e objetos virtuais com o mundo real.

Os líderes da equipe acreditavam que esse produto de realidade aumentada tinha o potencial de se tornar a grande tecnologia do futuro para o consumidor, tão revolucionária quanto o PC e o smartphone. Mas não podemos nos esquecer de que se tratava da Microsoft, a empresa que conseguiu ano após anos criar novos produtos e levá-los sem sucesso para as prateleiras das lojas. A Microsoft já tinha softwares para smartphones anos antes de a Apple lançar o iPhone. Ninguém ligou. Uma década antes do Apple Watch, a Microsoft já havia apresentado seu computador de pulso. Mas a moda não pegou.

Os integrantes da equipe do HoloLens temiam que Nadella, funcionário da Microsoft há duas décadas e que buscava medidas de cortes de custo, achasse o projeto arriscado ou estranho demais. Nadella nem piscou. “Ele disse na mesma hora que iríamos tocar o projeto”, contou Holmdahl.

A resposta diz muito a respeito da nova Microsoft imaginada por Nadella – sem tantos caciques e mais aberta a apostar em novas tecnologias, em vez de proteger os mesmos produtos de sempre. Em uma entrevista recente, Nadella afirmou que ele e a empresa haviam aprendido com seus erros. “Uma das lições que aprendemos é que o conjunto precisa ser finalizado com excelência. Não podemos parar no meio. Precisamos terminar as coisas, e eu acho que a Apple nos ensinou o significado de excelência de experiência na criação de novas categorias de produtos”, disse Nadella.

Para converter as inovações da Microsoft em produtos que as pessoas queiram comprar, ele coordenou o grupo de pesquisa da empresa, o maior de toda a indústria da tecnologia, para que eles trabalhem mais de perto com os engenheiros de produtos. Durante uma reunião sobre o HoloLens, Nadella disse que ele não deveria ser organizado como o Xbox, desenvolvido como uma espécie de república semiautônoma. Ele queria que esse grupo se integrasse plenamente com a Microsoft. Isso significa colaborar com as pessoas que desenvolvem o Skype, com as equipes do Windows e de videogames.

A Microsoft afirma que o HoloLens estará à venda nas lojas “na mesma época” em que o Windows 10, seu novo sistema operacional, for lançado neste ano. Em outras palavras, o HoloLens é mais uma das partes da nova Microsoft sem fronteiras que Nadella deseja criar. Tranquilo.

O que ele poderá fazer
Aplicativos:
 o usuário poderá fazer algumas das atividades para celulares na forma de hologramas. Entre as possibilidades pode estar, por exemplo, visualizar fotos no Instagram e usar aplicativos de banco

Jogos: a Microsoft já apresentou um conceito de Minecraft interativo durante os vídeos de apresentação dos óculos inteligentes, mas fala-se numa possível integração com o Xbox One

Filmes e TV: o usuário pode redimensionar a janela de aplicativos de vídeo ou até pedir para que o dispositivo o siga pela casa

Modelagem 3D: a proposta é que o usuário abandone o mouse e o teclado e possa manipular os objetos virtuais com as próprias mãos através do HoloStudio

Comunicação: o Skype estará presente nos óculos inteligentes

Análise de projetos: HoloLens pode ser utilizado para experimentar projetos antes da produção de produtos
Câmeras mapeiam o ambiente

Redmond
.O HoloLens está repleto de tecnologias que saíram da pesquisa da Microsoft, incluindo o display usado para criar as imagens virtuais nas lentes que ficam na frente dos olhos dos usuários. O produto usa câmeras desenvolvidas por pesquisadores da Microsoft e utilizadas pela primeira vez no Kinect, um acessório para Xbox que mapeia tudo o que está em volta do usuário para que os objetos virtuais fiquem nos lugares certos.

Entretanto, um bom hardware não faz tudo sozinho. Se o HoloLens quer ter qualquer chance de estourar, ele precisa de aplicativos de ponta que façam pela realidade aumentada o que serviços populares como o Instagram e o Snapchat fizeram pelos smartphones.

Em um dos exemplos de uso prático já demonstrados, uma faculdade de Medicina espera adotar o HoloLens para que os alunos aprendam anatomia. Em outro, um arquiteto permite que os clientes caminhem pelo projeto finalizado, ainda durante a construção.

Em setembro, a Microsoft pagou US$ 2,5 bilhões de dólares pelo “Minecraft”, videogame jogado por dezenas de milhões de pessoas. Em janeiro, a lógica por trás dessa compra começou a ficar mais clara, quando a empresa mostrou o jogo no HoloLens. No “Minecraft”, os jogadores podem construir e destruir estruturas, como se brincassem com um Lego virtual.

Facebook anuncia ter chegado a 1,5 bilhão de usuários, mas lucro cai

Número de pessoas que acessam o serviço por meio do celular cresceu proporcionalmente mais (23%), para 1,31 bilhão


facebook

O Facebook divulgou nesta quarta-feira (29) durante seu balanço do segundo trimestre que teve lucro 9% inferior ao período correspondente no ano passado, principalmente por causa de despesas em desenvolvimento em áreas como aplicativos e realidade virtual.

A rede social disse ter atingido 1,49 bilhão de usuários ativos nos três meses encerrados em 30 de junho, expansão de 13% ante 2014. O número de pessoas que acessam o serviço por meio do celular cresceu proporcionalmente mais (23%), para 1,31 bilhão.
O faturamento passou para US$ 4,04 bilhões ante US$ 2,91 bilhões, incremento de 38,8%. Desse montante, US$ 3,83 bilhões (94,8%) são oriundos de publicidade, dos quais US$ 2,91 bilhões (76%) só em dispositivos móveis.
Após o anúncio, os títulos da empresa americana na Bolsa Nasdaq chegaram a cair 5,3% nas negociações após o fim do pregão, mas se recuperaram parcialmente. Por volta das 18h30 (horário de Brasília), suas ações eram comercializadas a US$ 94,74 (retração de 2,38%).
Os custos e despesas da gigante de internet, dona de Instagram e WhatsApp, subiram 82%, para US$ 2,77 bilhões, no período.
O lucro, de US$ 715 milhões, foi de US$ 0,25 por ação ante US$ 788 milhões (US$ 0,30 por ação) no mesmo período no ano passado.
A companhia já havia publicado que gastaria mais durante este ano, mas analistas estão pouco confiantes de que o investimento terá retorno significante em faturamento nos próximos meses.
Uma das áreas onde o Facebook está gastando mais é em realidade virtual -em março do ano passado, adquiriu a Oculus VR, fabricante de óculos que proporcionam uma experiência de "imersão" em um universo digital, por US$ 2 bilhões.

Empresa russa se funde a Oi no Brasil. Ações da Pharol disparam

Milionário russo Mikhail Fridman vai a injetar 4 Biilhões de dólares na Oi com a TIM. Em Lisboa, ações da Pharol disparam.

Letter One – empresa do milionário russo Mikhail Fridman – faz a “consolidação no setor de telecomunicações no Brasil, mediante a  combinação dos negócios [da Oi] com a TIM Participações“.

“A fusão destas duas operadoras brasileiras permitiria alcançar quase 44% do mercado de telecomunicações do país, tornando-se a operadora com a maior quota de mercado”, assinala Pedro Ricardo Santos, gestor da corretora XTB Portugal. “A injeção também de capital poderia satisfazer a ambição de internacionalização do grupo tornando-se um dos maiores operadores da América Latina”, acrescenta o especialista.

Observador.

‘Chapeuzinho’ erótico enviado por engano

Governo distribui livros com versão picante da história para escolas


01

No livro de Pilar Quintana são relatadas as peripécias do lobo para levar Chapeuzinho para a cama

Santiago, Chile. O Ministério da Educação do Chile enviou por engano um livro erótico sobre a história de Chapeuzinho Vermelho a 283 escolas de ensino fundamental do país. A informação foi confirmada pelas autoridades nesta sexta. O livro “Chapeuzinho Come o Lobo” foi escrito em 1972 pela colombiana Pilar Quintana e passou a ser editado no país em 2012. Nele, a autora relata as peripécias que o animal teve fazer para levar a personagem para a cama.
O erro foi descoberto depois que um aluno de 12 anos de uma escola rural de Río Bueno (a 916 km ao sul de Santiago) pegou um dos 17 exemplares do livro que existiam na biblioteca e levou para casa. Segundo o jornal “Las Últimas Notícias”, a criança ficou assustada e advertiu o professor de espanhol Victor Fritz.
Depois de saber da notícia, Fritz entrou em contato com o Ministério da Educação, mas não teve resposta. Em seguida, comunicou o fato ao prefeito Luis Reyes, que retirou o “Chapeuzinho Comeu o Lobo” das escolas de Río Bueno.
O Tempo

Facebook bloqueia links para rede concorrente

Tsu remunera seus usuários, que só podem entrar se convidados


TSU-

Quem tentar publicar um link da rede social Tsu (tsu.co) no Facebook vai receber uma mensagem de erro dizendo que os sistemas detectaram o endereço como inseguro. De acordo com o site Huffington Post, essa é uma estratégia para impedir o crescimento do concorrente. A página, nos primeiros seis meses de existência, atingiu 3,5 milhões de usuários, números melhores que os do próprio Facebook no começo.
O que torna o Tsu uma ameaça é que ele distribui receita aos usuários. Assim, quem postar, curtir e compartilhar nele acaba ganhando dinheiro. O Tsu fica com 10% de toda a receita vinda de publicidade. Os outros 90% são divididos entre os usuários.
Quem publicou o conteúdo primeiramente fica com 50% da fatia restante, enquanto o resto será compartilhado com quem o indicou para a rede – só é possível se cadastrar após receber convite. Os usuários, depois, podem ficar com o dinheiro, transferir para um amigo ou doar a uma instituição de caridade. Só é possível receber cheques a partir de US$ 100.


Procure Saber contra o Ecad

Grupo de artistas defende lei sancionada em 2013 que estipula controle do órgão pelo Estado


O Procure Saber, grupo de músicos como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, entrou com um pedido nesta semana no Supremo Tribunal Federal (STF) para se pronunciar contra uma ação no tribunal. O processo que questionam tenta derrubar a lei que regula a arrecadação e distribuição de direitos autorais no Brasil, sancionada em 2013.
As novas regras estabelecem a fiscalização do governo à gestão de direitos autorais no Brasil, até então concentrada no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). O Ecad e associações que o integram, autoras da ação no Supremo, argumentam que a lei é inconstitucional.
O Procure Saber pede para ser aceito como amicus curiae (amigo da Corte) – quando uma entidade ganha aval dos ministros para opinar sobre o tema a ser julgado. É a primeira vez que o grupo liderado pela produtora Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano Veloso, solicita esse status.


Na petição entregue ao Supremo, o Procure Saber defende a lei de 2013 ressaltando que o Ecad foi alvo de “uma sucessão de CPIs destinadas a apurar denúncias de irregularidades”. “Não vamos desistir das nossas conquistas”, diz Lavigne.
A expectativa é que o ministro Luiz Fux, relator da ação para tornar a lei inconstitucional, julgue o caso até o fim do ano.
Para o advogado Pedro Paulo Cristofaro, do Ecad, artistas pró-lei “não procuraram saber” dos malefícios que ela causa. O Ecad tem o apoio de nomes como Danilo Caymmi, Sandra de Sá e Joelma. O escritório defende que “a nova lei viola dispositivos constitucionais de proteção à livre iniciativa, ao direito de propriedade, à liberdade de associação e à privacidade dos titulares de música”.
Estrutura é revelada. Além de posicionar a associação, o documento enviado pelo Procure Saber ao Supremo ainda revela a estrutura do grupo. Há o conselho de seis notáveis: Caetano, Chico, Djavan, Erasmo Carlos, Gil e Milton Nascimento (Roberto Carlos, ex-membro, caiu fora após racha na questão das biografias).
São 14 membros da diretoria. Lavigne é presidente. Leonardo Netto, empresário de Marisa Monte, o vice. Léo Esteves, filho de Erasmo Carlos, diretor financeiro. Há, ainda, dezenas de “patronos” – Baby do Brasil, Zezé di Camargo & Luciano e Adriana Calcanhotto inclusos.
No ano passado, Lavigne serviu arroz de pato num jantar que arrecadou cerca de R$ 200 mil para a associação. Segundo ela, o grupo não cobra mensalidades e só aceita doações de artistas. Como sede, registraram um endereço na Gávea, zona Sul carioca.

Magazine 

Os desenhos feministas da mineira Carol Rossetti

Desenhos que buscam representar todos os tipos de mulher têm mais de 240 mil fãs no Facebook 

C-

No princípio, o objetivo da ilustradora mineira Carol Rossetti, 27, era só manter “uma conversa de amiga para amiga”. Um ano depois, seus desenhos para o projeto “Mulheres” ganharam quase 240 mil fãs no Facebook, viraram livro homônimo editado pela Sextante, lançado nesta semana, e foram expostos, em maio deste ano, no ciclo de conferências TEDXWomen, na Califórnia.

Protagonizadas por mulheres, as ilustrações de Carol retratam estereótipos que rondam quem tem diferentes idades, etnias e corpos e advogam pelo amor-próprio.
“Há mulheres que não são ativistas, que nunca ouviram falar em feminismo, que nunca discutiram racismo. Mulheres que lutam de formas diferentes, a partir de ideias que não conhecemos. Existem mulheres que têm vergonha de compartilhar suas escolhas por medo de serem julgadas. E mulheres que discordam de tudo isso que eu disse até aqui. Cada uma tem sua própria história, e acredito que todas elas merecem ser ouvidas e representadas”, defende a artista.
Na linha da obra “Eu me Chamo Antônio”, os desenhos da mineira abordam temas (e preconceitos) como amamentação em público, sexualidade e a patrulha que ronda a depilação feminina.
“Fui contando episódios da vida”, conta a ilustradora, que se diz contente com a mudança de atitude que seu trabalho desperta entre leitores.
“Uma vez, uma mãe me escreveu falando que ela aproveitava meus desenhos para conversar com a filha, de 6 anos. Um cara me disse que, depois de vê-los, tinha percebido quanto estava sendo babaca com as mulheres”, diz a autora. Novo projeto. Com a publicação do livro, a mineira conclui a etapa do “Mulheres”. Dedica-se, agora, a aquarelas que devem originar uma história em quadrinhos, ainda sem editora.
  • “MULHERES”, Carol Rossetti, EDITORA Sextante, 160 págs. R$ 39,90
  • O Tempo
capa_mulheres_152x210_11mm.indd

E-


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.



Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


Mineira usa seus desenhos para mostrar que mulher é dona do próprio corpo.


László Krasznahorkai é o vencedor do Man Booker International Prize

O escritor Mia Couto era um dos finalistas.



Laszlo Krasznahorkai ADRIAN DENNIS/AFP

O escritor húngaro László Krasznahorkai é o vencedor do Man Booker International Prize (MBIP), anunciou nesta terça-feira a organização, que tinha seleccionado para finalista o moçambicano Mia Couto.
Nascido em 1954, Laszlo Krasznahorkai é conhecido pelo romanceSatantango, adaptado para o cinema por Bela Tarr, e The Melancholy of Resistance.
"É um escritor visionário de extraordinária intensidade e alcance vocal que capta a textura de existência actual em cenas que são terríveis, estranhas, terrivelmente cómicas e muitas vezes devastadoramente bonitas", elogiou Marina Warner esta terça-feira, durante uma cerimónia no Museu Victoria and Albert, em Londres.
César Aira (Argentina), Hoda Barakat (Líbano), Maryse Condé (Guadalupe), Amitav Ghosh (Índia), Fanny Howe (Estados Unidos da América), Ibrahim al-Koni (Líbia), Alain Mabanckou (República do Congo) e Marlene van Niekerk (África do Sul) eram os restantes finalistas candidatos ao prémio.
Presidido pela escritora e académica Marina Warner, o júri do prémio MBIP 2015, constituído por escritores e académicos, integra a romancista Nadeem Aslam, a romancista, crítica e professora de Literatura Inglesa na Universidade de Oxford Elleke Boehmer, o director da revista New York Classics Series Edwin Frank e pelo professor de Literatura Árabe Comparada na Universidade de Londres Wen-chin Ouyang.
O prémio, criado em 2004 e no valor de 60.000 libras (83.500 euros), é atribuído de dois em dois anos, tendo sido no passado ganho por escritores como Lydia Davis, Philip Roth, Alice Munro, Chinua Achebe e Ismael Kadare.
Ao contrário do "irmão" Man Booker Prize, o MBIP distingue um autor pelo conjunto da obra e importância a nível internacional e não se centra apenas num livro.
Esta foi a primeira vez em que um autor de língua portuguesa foi seleccionado para a lista de finalistas, o que surpreendeu e honrou o próprio Mia Couto.

"Recebo a notícia com surpresa, seria uma arrogância e de uma vaidade que não posso ter se dissesse o contrário, trata-se de um prémio com prestígio internacional", afirmou o autor de Terra Sonâmbula após receber a notícia em Março.

Fonte: Publico 

Uma editora que olha para novos autores

Trajetória da Dubolsinho, agora com 15 anos, é marcada pela intenção de abrir espaço a escritores brasileiros


Dubolsinho



Quando criou a Dubolsinho em 2000, Sebastião Nunes já havia publicado três livros infantis. O interesse pela experiência o fez produzir mais, e a oportunidade de ter uma editora logo se tornaria um canal para ele colocar em circulação obras desse tipo, de sua autoria e de vários outros escritores, especialmente aqueles ainda pouco conhecidos ou sem nenhum título editado.
“Garimpar novos autores é justamente uma função das pequenas editoras, que conseguem revelar autores bons no mercado. As grandes não estão muito preocupadas com isso. Nós apostamos muito em escritores que ainda não têm grande prestígio, e isso permite algumas ótimas descobertas, como autores com textos deliciosos. O nosso interesse principal é a literatura de alto nível, isso é o que nós fazemos questão”, diz Nunes.
Para concretizar esse objetivo, 15 anos atrás o escritor recorreu a uma estratégia semelhante à campanha de financiamento coletivo que foi aberta recentemente com o intuito de arrecadar doações num momento de dificuldades para a editora. “Em 1999, eu mandei um conjunto de cartas para 120 amigos, pedindo contribuições para montar a Dubolsinho, e no fim de 2000 eu tive 40 respostas. O valor que eu arrecadei foi suficiente para fundar a editora, que, dali em diante, trouxe muitos nomes ainda pouco conhecidos, entre outros com maior reconhecimento, como Fernando Brant, Milton Nascimento e Manoel Lobato”, pontua.
Além de trazer a público obras inéditas, ele recorda como a casa editorial também recuperou criações que estavam esquecidas. “O livro ‘A Revolta das Bruxinhas’, de Ivana Versiani, foi uma delas. Ele foi lançado em 1970 e tinha ilustrações de Henfil, porém estava abandonado. Eu achei que seria interessante recuperar isso. Procurei, então, o filho de Henfil, que cuida do trabalho do pai. Ele digitalizou as ilustrações daquele título e eu o relancei em 2003”, conta Nunes.
Amigo do editor desde a década de 80, o também escritor Romério Rômulo, que vai lançar em breve o título de poesias “Ah, Se Eu Fosse Maradona!”, pela Dubolsinho, comenta como as escolhas de Nunes refletem o cuidado com o conteúdo literário. “Eu me tornei amigo de Tião porque eu já gostava muito do trabalho dele como poeta, principalmente a parte visual da poesia dele. Ele sempre teve um cuidado grande com os aspectos literários e visuais das obras. Então, eu acho que ele buscou se dedicar a trabalhos relevantes. A atuação dele na editora, que tem alguns projetos socais, inclusive, reflete essa preocupação com o desenvolvimento das pessoas”, comenta Rômulo.
Para Tereza Nunes Machado, filha do idealizador da Dubolsinho, e com quem trabalha há três anos, a relevância da editora se dá justamente pela maneira como ela consegue articular ações de cunho cultural e educacional. “A publicação de autores independentes é, sem dúvida, algo de grande importância, mas além disso a trajetória da Dubolsinho foi se tornando cada vez mais ampla, a partir desse olhar para a questão social. Hoje, há uma biblioteca comunitária sendo montada dentro da editora, que está localizada numa região central, importante de Sabará, e carente desse tipo de iniciativa”, sublinha ela.
Tereza também ressalta como, apesar das dificuldades financeiras, a expectativa é de ampliação desses projetos. “Há ainda a ideia de se montar um centro cultural nesse mesmo lugar onde funciona a editora, já existe até uma planta aprovada”, diz.

Pelo amplo acesso à poesia

Aroldo Pereira - Poeta, ator e compositor


Idealizador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, que acontece há quase três décadas em Montes Claros, ele comenta sobre a trajetória do evento que é um dos principais do país dedicados à circulação da poesia. Na entrevista, ele também relata o uso de estratégias, como as campanhas de financiamento coletivo, para manter o projeto em funcionamento.


A 29ª edição do Psiu Poético está prevista para acontecer entre 4 e 12 de outubro. Embora já exista uma programação definida, por que houve a necessidade de uma campanha de financiamento coletivo para cobrir as despesas deste ano?Nós estamos com um nó bastante apertado em relação ao apoio à cultura. Essa é uma questão que envolve desde o município à esfera da federação. Neste ano, nós conseguimos aprovar o projeto num edital do Ministério da Cultura (Minc), mas por erro técnico deles, o projeto acabou sendo arquivo. Até hoje não conseguiram nos dar uma explicação lógica para o que aconteceu. No âmbito da lei estadual, também não conseguimos captar recursos. Então, por causa dessas dificuldades, nós resolvemos criar uma campanha para buscar parcerias das pessoas que usufruem, curtem, conhecem e têm interesse num projeto com uma amplitude cultura e social também. 
A campanha em vigor no site do evento visa garantir a continuidade do projeto até o ano que vem?
O Psiu Poético sempre recebeu recursos da prefeitura, mas desta vez o apoio está atrasado, porque ele aguarda a aprovação do orçamento pela Câmara de Vereadores. Por isso, colocamos na campanha R$ 29 mil e até agora nós conseguimos apenas 16%. São várias as despesas, como as passagens dos convidados, hospedagem e alimentação. Nós, inclusive, não estamos dando cachê profissional, porque desta vez não há a mínima condição, mas o evento vai acontecer. Nós estamos fazendo uma parceria com a Universidade de Montes Claros, o que deu origem ao 7º Seminário de Literatura e de Criação Literária. Nós esperamos receber pessoas do Brasil inteiro, de São Luís do Maranhão, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, por exemplo. Dessa forma, colocamos a poesia como o centro de referência, algo que sempre fizemos, a partir de uma estrutura mínima. Para custear isso, nós contamos com a contribuição das doações que poderão chegar por meio dessa campanha. O que recebermos será para pagar as despesas do evento depois.
Há alguma abordagem temática específica neste ano? Você nota também um aprofundamento na relação da poesia com outras linguagens?
Neste ano nós temos uma programação diversificada, com curtas-metragens, performances, além de lançamento de livros. Esses curtas surgiram a partir de uma oficina que o próprio Psiu Poético realizou em 2014. O evento abre, assim, um leque de possibilidades para abordar a arte contemporânea. Ou seja, a linguagem escrita dialoga o tempo todo com outras poéticas. Desta vez nós vamos homenagear seis poetas, Patrícia Giseli, que é de Montes Claros, Ana Elisa Ribeiro, de Belo Horizonte – que vai lançar o livro “Xadrez” –, Auirí Tiago, autor de quatro livros e que é também de Montes Claros, além de Eduardo Lacerda, que é editor e poeta, e Ricardo Silvestrin, que faz parte do grupo poETs e vem do Rio Grande do Sul. Mas além desses, vamos receber muitas outras pessoas, como Celso Borges, que vem de São Luís do Maranhão, e dialoga muito com a música. Ele já fez parceria com Chico César, Zeca Baleiro, e desenvolve um trabalho ligado à performance, à poesia e à experimentação sonora. O Psiu Poético, nesse sentido, abarca muito esse viés da experimentação de linguagens, desde vertentes mais tracionais às mais populares, como o cordel. Nós vamos ter, por exemplo, o poeta de Montes Claros Carlos Azevedo, falando sobre essa vertente, junto com o baiano Olliver Brasil, que é autor de uma antologia de poesia de cordel batizada “Couro Cru”.
B-
“Se algo dessa dimensão acabar por falta de recursos, é lamentável, porque esse é um bem imaterial que não tem preço.

Como o Psiu Poético vem abrindo espaço para a circulação de novos autores? 

Nesta, como em outras edições, nós temos jovens poetas que vão lançar seus primeiros trabalhos. É o caso de Edson Davi Ruas de Araújo, que é um garoto de 15 anos, de Francisco Sá. Ele vai lançar “Coragem para Vencer”. Ou seja, há poetas mais reconhecidos, como Wagner Rocha, doutor em filosofia e literatura, lançando o livro “Crepúsculo de Arame”, junto com outros nomes estreantes. Esse é um feito do Psiu. Nós trabalhamos com a ideia de uma poesia circular, motivando jovens estudantes. Uma das iniciativas nossas é promover visitas em escolas, o que pode estimular a sensibilidade dos alunos para a poesia. Eu considero isso a espinha dorsal do projeto, porque isso tem revelado autores incríveis nestes 20 anos de trajetória. Nós já conseguimos levar para a sala de aula Arnaldo Antunes, Tiago de Melo, Makely Ka, Alice Ruiz e Adão Ventura.
Que impacto ele já conseguiu produzir em Montes Claros e na região entorno?
A região do Norte de Minas Gerais é bastante ampla e o evento se tornou uma referência enorme. Nós recebemos caravanas que saem de Pirapora, São Francisco, Bocaiuva e também de outros Estados, como Espírito Santo e São Paulo. O que acho muito interessante é notar que o Psiu Poético tem um papel importante de facilitar o acesso à cultura e não se restringe apenas ao espaço acadêmico. Ele vai para rua, acontece na praça, onde um artista propõe uma intervenção urbana, no Mercado Central, no hall da rodoviária. Ele abarca também os bairros da região periférica da cidade de forma plena.
Como você também é escritor, pretende lançar alguma obra nova evento?
Eu tenho desenvolvido um trabalho que vou apresentar no evento, no dia 10, que é o “Poetrikza”, que será o lançamento de uma publicação alternativa e a realização de uma performance poética. Esse é um trabalho que venho fazendo há três anos com Samuel Pereira, meu filho, que é músico e artista plástico. Nós já apresentamos esse projeto algumas vezes em Belo Horizonte e já o levamos também ao Rio de Janeiro e a São Paulo. Atualmente, estou desenvolvendo o projeto de “Parangosário”, um livro de poesias que vai dialogar com a obra de Arthur Bispo do Rosário e deverá sair no ano que vem. Em sequência, vai vir o “Parangolares”, que pretende se comunicar com as criações do artista plástico Raimundo Colares.
Em 2016, o Psiu Poético completará 30 anos. Vocês programam alguma comemoração que inclui Belo Horizonte?

Nós já estivemos outras vezes em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e até em São Paulo, quando comemoramos 25 anos, por exemplo. Por enquanto, não estamos pensando em repetir isso porque as dificuldades de recursos estão maiores. Mas é interessante pensar que o Psiu Poético inspirou outras iniciativas semelhantes aí, como o próprio Belô Poético, que existiu por dez anos. Em Conselheiro Lafaiete também acontece, há 14 anos, o Abriu Poético, inspirado no nosso programa.
Que falta pode fazer, ao seu ver, a não continuidade do Psiu Poético?
O Psiu Poético faz parte de um movimento que acontece há mais de 30 anos, ele nasce de uma inquietação capaz de nos desenvolver como humanos. Se algo dessa dimensão acabar por falta de recursos, é lamentável, porque esse é um bem imaterial que não tem preço e que produz um vasto volume de conhecimento.

O Tempo