terça-feira, fevereiro 24, 2009
Biblioterapia e cineterapia
Biblioterapia
Sabemos que o ato de contar histórias é algo
primordial
Biblioterapia
Sabemos que o ato de contar histórias é algo
Primordial, ancestral vem dos tempos onde nos reuníamos
em volta da fogueira e contávamos história.
Contar história permitia a comunidade e ao indivíduo
criar um contexto em sua vida um script aprender valores,
refletir sobre si mesmo sua existência e dissolver os
medos coletivos criar vínculos com sua comunidade era
um ato coletivo um rito coletivo.
A ato de ler é algo solitário, mas preserva o traço coletivo
Quando liga milhares de pessoas em torno de um metáfora,
em torno de um idéia ele é muito poderoso.
A história oral tem um elo coletivo, o surgimento do
texto permitiu compartilhar essa história e gerou
um serie de manifestações a medida que o texto se
disseminava em seu diversos suportes o rádio, o teatro
o cinema o mp3 o podcast,
O áudio livro.
A LEITURA COMO FUNÇÃO TERAPÊUTICA,
tem muitas aplicações e abre a oportunidade
para os acervos receberem classificações
que atendam a essas necessidades históricas
e humanas que calam fundo em nossas
consciências e permitem mudar nossos
estados de espírito,
É algo que devemos considerar.
Claro que o texto tem muitas funções que pode ser
aplicado a motivação, a reflexão, a mudar os estados
emocionais é certo que ler muda e emociona.
Classificar esse material segundo funções terapêuticas
permite expandir o papel do acervo, valorizá-lo e
trazer um novo sentido ao usuário da riqueza do acervo.
Criar novas conexões e tornar visível o acervo para
o usuário trazendo um elo emocional do texto com uma
necessidade interna.
Um livro para cada leitor.
Essa relação foi descrita na Gestalt Terapia de
Fritz Perls que fala da relação de figura fundo
que desempenha papel na liberação de traumas
, tensões e medos na mente da pessoa.
Essa relação esta presente na leitura e no
ato de ver cinema onde a pessoa se identifica
com a história se reconhece no personagem ou
na historia e pode resignificar seu contexto
liberando aspectos inconscientes que permaneciam
travados e ocultos para um vida mais plena e saudável.
O uso de tags ou notas de referência podem criar
essa conexão com o acervo. O blog da biblioteca
pode descrever esses livro destacando essa possibilidade.
Livros para rir, livros para chorar, livros para amar,
livros para refletir expandindo a função pedagógica
e preservando a memória coletiva.
Dentro dessa abordagem nos acervos que contem filmes
seja em DVD ou fita podemos fazer a casadinha entre
o texto e a imagem em movimento.
Heberle Babetto
Entrevista com Manuela Racci sobre
"La via della guarigione -
Sapienza sciamanica e medicina moderna"
Para saber mais
Cinematerapia para a alma, guia de filmes para todos os momentos da vida, Nancy Peske e Beverly West, Ed. Versus, 2005 com 214 páginas.
Truffaut o prazer dos olhos de Francois Truffaut.
Do cinetoscópio ao cinema digital
A LEITURA COMO FUNÇÃO TERAPÊUTICA
A LEITURA COMO FUNÇÃO TERAPÊUTICA
Exemplo de biblioterapia aplicada.
Relatório Final
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