porque não vitrine de livros? HB
Jovens que já compraram na plataforma começam a empreender nela
O Instagram – onde são postados apenas fotos e vídeos – tem crescido como plataforma para a criação de novas marcas. No Brasil, são mais de 29 milhões de contas ativas, de acordo com o Facebook, dono do serviço. Não há estimativa oficial de quantos perfis são profissionais ou de uso pessoal, mas é possível ver uma tendência: a indústria de moda é uma das principais usuárias das vitrines digitais.
A empresária Daniela Baratella, 23, criou uma loja de bijuterias e acessórios. As vendas começaram em 2012 usando o Instagram. Hoje tem dois funcionários, comercializa cerca de 500 peças por mês e tem 15 mil seguidores. “O marketing é feito 99% pela rede social. Postamos fotos de peças, inspirações, promoções, eventos e feiras todos os dias”, afirma Daniela, que acaba de inaugurar a primeira loja online.
Para a consultora de marketing do Sebrae-SP Ariadne Terrado, a plataforma atinge um público-alvo jovem, que usa o smartphone diariamente, o que facilita o início do empreendimento.
Com R$ 3.000, três jovens de 21 anos investiram na estrutura para montar uma confecção e usaram a rede digital para iniciar sua marca, a Volkstore. Hoje com quase 13 mil seguidores e venda de cem peças por mês, a marca pensa em expandir para atender o atacado, segundo Giovanne Schiavinnato, um dos fundadores.
Outro fator que leva os jovens a empreender na plataforma é que ela já lhes serviu para fazer compras. É o caso de Letícia Vaz, 18. Mais da metade dos 500 perfis que segue são de lojas de roupas e acessórios. Por isso, resolveu criar a própria marca na internet. “Só no primeiro mês, vendi 75% do estoque”, diz.
Daniela Barratella tem 15 mil seguidores na rede
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