domingo, fevereiro 11, 2007

Arquiteto de informação, a mosca branca


As empresas desenvolvedoras de sites e de aplicativos baseados na web bem que tentam contratar, mas está difícil encontrar arquitetos de informação no mercado. Esse profissional é o que projeta a interface do produto de acordo com as necessidades do usuário, é o responsável pela usabilidade.
Do mesmo jeito que um arquiteto tradicional conversa com o dono do terreno para saber como ele quer a casa, o arquiteto de informação precisa extrair dos usuários de um futuro sistema qual é a forma mais intuitiva de operá-lo, de ter acesso a funções e informações.
Não há uma formação específica para o arquiteto de informação, a não ser métodos e processos desenvolvidos sob a filosofia UCD (user-centered design ou projeto centrado no usuário). Por ter de interpretar dados bastante subjetivos, muitos aliam formação em ciências humanas (psicologia, antropologia, artes gráficas e visuais, comunicação etc.) ao conhecimento técnico de internet. “Costumamos contratar pessoas que vêm das áreas de design, comunicação e planejamento”, diz Roberto Dariva, diretor de negócios da Navita.
O salário de um arquiteto de informação pleno está na casa do 3 500 reais. O sênior, mais difícil de achar, recebe em torno de 6 000 reais por mês. Para saber mais sobre essa carreira emergente e os processos UCD, acesse o site da STC (Sociedade para a Comunicação Técnica). Outro caminho são os livros de Jakob Nielsen, o guru da usabilidade. A maioria está em inglês, exceto o “Projetando Websites”.

Postado por - Lucia Reggiani -

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