segunda-feira, janeiro 11, 2016

A guerra pelos televisores do futuro começa em Las Vegas

LG mostrou protótipo de tela que pode ser dobrada e enrolada como papel



Solução. TV com tela flexível poderá ser dobrada e guardada no armário quando não for usada






Las Vegas, EUA. A maior tela, mais fina e de melhor resolução vai ser de quem? A guerra dos televisores Ultra-HD ou 4K foi aberta na CES, a feira de eletrônicos de consumo massivo em Las Vegas, que apresentou os primeiros modelos desses aparelhos. A gigante sul-coreana LG revelou uma linha que inclui o televisor OLED Signature, que oferece, literalmente, uma imagem sobre vidro, e que não tem nem a espessura de quatro cartões de crédito empilhados. 

Horas depois, a Samsung apresentou uma nova linha de televisores LCD de ultra altadefinição que, além de servir jogar e ver vídeos por streaming, funciona como centros de comando para os aparatos conectados do lar, como fechaduras, termostatos, luzes e eletrodomésticos.

              Finíssima. Tela é mais estreita que quatro cartões empilhados
“Com seus 2,57 mm de espessura, o painel tem uma medida inédita”, disse o vice-presidente de mercado David VanderWaal durante a apresentação do produto. Os pixels de OLED emitem sua própria luz, enquanto os pixels de dos televisores LCD são iluminados por uma luz de fundo. As telas OLED reivindicam ter pretos mais intensos, o que permite uma maior gama de cores do que nas telas LCD. Também devem ser mais caras.

Embora já sejam relativamente comuns nas lojas, TVs com telas curvas ganham ares futuristas na CES – e são capazes de curvarem-se tanto que podem adquirir a forma de um papel enrolado, como um protótipo mostrado no estande da LG. O salto tecnológico de LED para OLED – que não precisa de um painel traseiro para iluminar a tela – permitiu que a LG desenvolvesse a tela de TV flexível. Com visualização em full HD, ela pode ser dobrada e amassada. Quando o protótipo chegar à fase comercial, será em 4K. 

País terá pagamento sem cartão 
Som na praia. O alto-falante Wae Outdoor Rush resiste a água salgada, areia e poeira, e pode ficar até 30 minutos submerso

LAS VEGAS.A Samsung anunciou, durante a feira CES, nos Estados Unidos, que vai lançar seu sistema de pagamento por celular no Brasil. A companhia ainda não confirma a data exata – apenas que será em breve. Com esse tipo de sistema, o usuário usa o smartphone para fazer o pagamento, e não um cartão.

Trata-se da primeira grande competidora do setor a lançar a ferramenta no Brasil, à frente do Google e da Apple, que no exterior oferecem serviços parecidos. Para realizar o pagamento o usuário precisa ter os dados do cartão de crédito ou de débito registrados no aplicativo. Depois, é só aproximá-lo de um terminal: os serviços do Google e da Apple exigem aparelhos com tecnologia NFC (para transmissão de dados entre aparelhos próximos) para completar a transação.

Só falta latir. O cão robótico CHiP, da WowWee, brinca de pegar a bolinha e responde a comandos de um pulseira inteligente
No caso da Samsung, o sistema funciona também com máquinas de cartão convencionais, o que o coloca em posição de vantagem para convencer pontos de venda a utilizá-lo. Mas é compatível apenas com aparelhos top da fabricante, como o S6, que custa a partir de R$ 2.499, Galaxy Note 5, S6 Edge e S6 Edge Plus.

Nos Estados Unidos, Apple, Google e Samsung disputam fortemente o espaço nesse segmento, até para impulsionar vendas de smartphones. Em Las Vegas, por exemplo, o Android Pay (do Google) está muito presente nos táxis. Nos hotéis, banners gigantes anunciam que o Samsung Pay é aceito.

No Brasil, o desafio vai ser maior. A população tem menos conta em banco, e mesmo o cartão de crédito é menos usado que em países como os Estados Unidos.

Celular antiespião brasileiro é sucesso
Nem falta falar. Geladeira da Samsung envia foto para o smart-phone do dono para que ele saiba quando precisa repor aliment
LAS VEGAS.Um ano atrás, na feira Mobile World Congress, havia um smartphone brasileiro no meio dos lançamentos de gigantes como Samsung, Sony e LG. Então em fase de protótipo, o GranitePhone, da Sikur, prometia proteger o usuário de tentativas de espionagem e oferecer recursos melhores até que os do suíço Blackphone. No fim de 2015, a Sikur colocou o celular no mercado, principalmente na Europa, e diz que a projeção para 2016 é de vender 60 mil.

“Esperávamos uns 10 mil pedidos no ano”, diz Fred Davila, diretor da empresa fundada em Curitiba. Mas, com os usuários cada vez mais preocupados com segurança, a demanda tem sido muito maior. O produto é vendido por US$ 999 (cerca de R$ 4.000), o que inclui a assinatura de serviços corporativos, como videoconferência, por dois anos. Não há previsão de venda no Brasil.

O GranitePhone é feito para os preocupados com privacidade, especialmente governantes e altos executivos. O hardware foi alterado para impedir que o sistema operacional, baseado no Android, fosse modificado e para que as chaves que permitem acessar dados codificados tivessem um lugar seguro para ficar. “Usamos um sistema de criptografia de nível militar”.

Primeiro do mundo. O drone 184, da chinesa EHang, carrega um passageiro, que só precisa apontar no mapa para onde deseja ir

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