domingo, dezembro 03, 2006

TeKné

Computador mais antigo do mundo revela mistérios de 2 mil anos Agência EFE Esses gregos maravilhosos e suas máquinas voadoras! Atenas, 2 dez (EFE).- A "Máquina de Anticítera", o computador mais antigo do mundo, contém a referência mais antiga registrada até hoje sobre a Península Ibérica, de 2 mil anos atrás, relatou um grupo de cientista em Atenas.Após um século, cientistas gregos e estrangeiros decifraram o enigma da chamada "Máquina de Anticítera", construída há mais de dois milênios e achada no litoral da ilha de Anticítera, no sul da península do Peloponeso.A afirmação foi feita na sexta-feira pelo astrônomo grego Xenofondas Musas, diretor do departamento de Física e Astronomia da Universidade de Atenas, durante a apresentação, em Atenas, dos resultados dos estudos sobre a relíquia de Anticítera.Após um século de estudos, desde que mergulhadores o acharam no fundo do mar, no sul da Grécia, chegou-se à conclusão de que o engenho de metal de complicadas combinações de engrenagens é um computador e um aparelho para a astronomia. Entre as novas descobertas, está a de que os povos antigos faziam referências a locais como Alexandria e Espanha."Se a Grécia antiga não tivesse sucumbido nas mãos de Roma, poderia ter enviado o homem à lua dentro de poucos séculos", afirmou Musas.O instrumento de Anticítera podia realizar cálculos de astronomia e determinar a posição dos planetas desde o século I a.C., data que se estima para a construção do objeto. Os cientistas concordaram que se trata de uma evolução do planetário construído por Arquimedes e das construções megalíticas de Stonehenge, na Inglaterra, que calculavam o tamanho dos planetas."Em nossos estudos, utilizamos os mais modernos métodos, mas diante da técnica da máquina de Anticítera nos sentimos envergonhados", declarou Mike Edmunds, membro da equipe de cientistas da Universidade de Cardiff (Reino Unido). A partir de setembro de 2005, a companhia americana de computadores Hewlett-Packard contribuiu na pesquisa com um sistema de reprodução de imagens que facilitou a leitura de textos, que haviam se tornado ininteligíveis devido à passagem do tempo.Segundo Ioanis Sidarakis, da Universidade Aristóteles de Salônica, "o mecanismo é para a tecnologia, o que a Acrópole de Atenas é para a arquitetura". EFE afb pk/gs

Nenhum comentário: