sábado, novembro 14, 2015

Novas bibliotecas nascem a cada dia...

Dois conceitos  que são chaves na economia informacional hoje e  que devem ser usados na biblioteca no futuro, um se trata  da disseminação gratuita de conteúdo que já faz parte do DNA da biblioteca tradicional ou privada, mas o modelo atual pode incrementar isso em um escala expandida  com aumento da capilaridade e criação de um estrutura de rede rizomática (pensar local agir global- agir local pensar global), o outro é a distribuição de conteúdo financiado nos moldes do Facebook, Google Tweeter, financiamento por audiência e publicidade.
Para isso nossos acervos tem de ser colocado em rede social e dessa forma compartilhados,  nossos ativos serem distribuídos de forma democrática e inclusiva.
Um novo fenômeno surgiu.
Hoje a escassez que regulava  o preço - valor de um conteúdo, não tem mais a mesma relevância que antes, simplesmente  a oferta é infinita de informação, diversão e conteúdo. Quem deseja exclusividade até deseja que a marca seja pirateada copiada, o desejo da inveja, cria valor.
Essa grande oferta levou a crise dos modelos tradicionais que controlavam o valor pela escassez , raridades, relevância, qualidade.
Oferta universal mudou tudo de ponta cabeça.
O capitalismo vai sofrer um grande mutação como novos modelos de negócios, relacionamento e serviço.
Uma pergunta surge.
Como criar valor diante desse cenário e contexto?
Reflitamos, a vida é finita, o tempo é finito para saborear e viver com fruição tamanha oferta.

Isso cria um dilema e oportunidade unica, podemos usar isso a nosso favor ou contra nós.
Criar valor  em um mundo de oferta infinita.

Um exemplo dessa oferta, o serviço spotify de música tem em seu acervo 20% das músicas nunca foram escutados por ninguém, eles chamam de lista da vergonha.  Músicas que nunca foram escutadas, nem serão, ajude a tirar uma musica dessa lista e escute uma musica nova por dia.

Oferta infinita! Que dilema, que problema delicioso.
Mas pense.
Isso é uma oportunidade?
Como fazer diante disso?
Basta pensar o mundo do modo tradicional?
Esse novos fazeres, podem abrir oportunidades e renovar o campo da biblioteca?
Veja o que aconteceu debaixo de nosso nariz nos últimos a anos.


Novas bibliotecas surgiram nesse contexto (circulo virtuoso): 

Bibliotecas de música: Deezer, Grooveshark, Rara, Rdio, Sonora, Spotify.

Biblioteca de video: Youtube, Vimeo, Dimeo...

Biblioteca de arquivos: Google Drive, One Drive, DropBox , Box, Icloud , Irive, Spider Oak, Amazon Cloud Drive...

Biblioteca de imagens: Picasa, Flickr, Photobooket, Snapfish, Shutterfly...

Bibliotecas de  streaming (p2p): Netiflix, Crackle, TelecinePlay, HBOgo, NetMovies, Google Play, Itunes Store, El Plus...


Biblioteca de livros digitais: Kindle Unlimited, Scribd, Google Play , Amazon Itunes, Entitle, Oyster (fechou), Librify (comprada)

Biblioteca  de Compartilhamento: KickassTorrents, Torrentz, ExtraTorrent, The Pirate Bay,YTS, EZTV,RARBG,Isohunt.to, 1337x, Limetorrents.cc,

Biblioteca de Sementes:  Seed Bank Project Millennium (MSBP, Svalbard International Seed Vault Botanical garden of Berry (Portland, Oregon), International Center for Tropical Agriculture (Coli, Colombia) 
  • International Potato Center (Lima, Peru), International Institute for Tropical Agriculture (Ibadan, Nigeria), International Rice Research Institute (Los Banos, Philippines) , Bank of Genetic Resources and Biotechnology, Embrapa.


A evolução do conceito biblioteca, e sua relevância para a humanidade é o que temos de discutir cada vez mais.
Nosso foco e abordagem tradicional, o letramento a preservação das coleções e sua disseminação, encontram desafios e obstáculos que nos motivam a evoluir.


Perguntas que me vem a mente.
A biblioteca do futuro vai beber de novas fontes e se
renovar, reinventar?
Ela vai aprender novas lógicas e fazeres?
Seu foco no cliente, seu foco nos serviços, vão 
atingir níveis elevados de qualidade?
Ela será um instrumento democrático ou vai 
representar um interesse de capital?
Como financiar o modelo atual nos próximos anos, o 
modelo atual é sustentável?
Os atuais modelos de financiamento e 
compartilhamento podem impactar em nossa 
biblioteca tradicional e renovar seu espirito?
O foco exclusivo na coleção física  é algo que limita
nosso fazer ou permite expandir nossa capacidade
de prestação de serviço?

Nosso usuário vai se devidamente atendido em suas 
demandas com a concorrência de outros serviços de
biblioteca?


Qual o futuro da biblioteca?
Rede, relacionamento, digital 
compartilhamento, audiência, 
serviços e produtos informacionais, livre acesso, 
espaço de convivência e criação de sentido....


Eu vejo a vida melhor no futuro ...

<3 nbsp="" span="">Héberle


Tudo que é sólido desmancha no ar...

Tudo que é sagrado é profanado.. 

                     
                    Modernidade líquida.

                     Biblioteca Líquida.





 


 



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