sexta-feira, maio 06, 2011

Internet não é tudo no processo

Internet não é tudo no processo
A ideia pode ser incrível, a velocidade e o poder de abrangência da internet podem ser enormes, mas um projeto que busca financiamento coletivo jamais vai conseguir colaborações num passe de mágica. "O projeto não se realiza sozinho. Engana-se quem acha que a internet vai resolver tudo. Talvez o maior esforço seja do próprio dono do projeto", orienta Edu Sangion, co-fundador do site Senso Incomum, plataforma de crowdfunding focada em projetos sociais.

Quem deseja tirar uma ideia do papel por esse método, segundo ele, precisa estar disposto a engajar-se na divulgação do projeto. Como as doações são feitas em pequenos valores, é necessário mobilizar dezenas, ou até centenas de pessoas, dependendo do valor a ser arrecadado.

Estima-se que metade das colaborações sejam na faixa de US$25. Além disso, 80% das doações são feitas por familiares, amigos, amigos dos amigos e gente que já acompanha o trabalho do dono do projeto, daí a necessidade do esforço na divulgação. É preciso persuadir gente desconhecida a contribuir com seu projeto.


O trabalho de divulgação também deve ser feito no mundo virtual e fora dele. A jornalista Natália Garcia, que levantou R$25 mil em dois meses para o projeto "Cidades para pessoas", que irá divulgar alternativas de planejamento urbano bem sucedidas, divulgou diariamente a ideia na internet, mas também entrou em contato com escritórios de urbanismo, empresas e organizações que tinham afinidade com o tema. Só por meio destes contatos, conseguiu R$5.000, mas a maioria dos colaboradores (284, no total) doou entre R$20 e R$50. ( PB)








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