domingo, novembro 15, 2015

Ser YouTuber se torna profissão dos sonhos da geração mais jovem

Como seria a fusão de um Bibliotecário e um Youtuber = Bibliotuber.


O que pode fazer o um BIBLIOTUBER, que serviços produtos pode administrar e compartilhar nos canais de conteúdo.
Indo além de nossa Deontologia.  Héberle

Missão / Juramento:


“Prometo tudo fazer para preservar o cunho liberal e humanista da profissão de Bibliotecário, fundamentado na liberdade de investigação científica e na dignidade da pessoa humana".




Estrelas digitais precisam separar a criação do dinheiro

Ganhar dinheiro na internet é hoje o sonho de muitos jovens, principalmente após histórias de sucesso como a de Pedro Afonso Rezende, 19, que possui mais de 1 bilhão de visualizações em seu canal sobre games no YouTube. Ele fatura atualmente R$ 1 milhão por ano com os vídeos. Felipe Castanhari, 25, tem 4,3 milhões de inscritos em seu canal Nostalgia.
O jovem encara com normalidade a febre atual de quem busca faturar com o site de vídeos. “É como uma profissão. Tem gente que quer ser médico, tem gente que quer ser YouTuber”, diz.
Antes de contratar um agente para lidar com a parte comercial de seu popular canal no YouTube, o Eu Fico Loko, Christian Figueiredo de Caldas, 21, respondia a propostas de negócios com nomes inventados para aparentar seriedade. “Não usava meu nome, eu inventava um. Em um dia, eu era Alex; no outro, Alex Rodolfo, que eu achava mais chique”, disse o YouTuber durante uma palestra sobre negócios a partir de um canal no YouTube no evento youPIX CON. 

Ele conta que seu canal, hoje com 3,4 milhões de assinantes que o acompanham divagar sobre temas diversos, praticamente não lhe trazia rendimentos antes de contratar um agente – no caso, Luiz Felipe Barros, da empresa Digital Stars. Figueiredo diz que hoje explora sua imagem principalmente por um meio analógico: livro.
Ele lançou duas obras, “Eu Fico Loko” e “Eu Fico Loko 2”, que, segundo seu agente, venderam respectivamente 200 mil exemplares e 100 mil exemplares. A participação em eventos, em que há adolescentes passando mal e pedindo autógrafo até para a namorada do Chris, segundo Barros, é outra fonte de renda, além da oriunda da publicidade direta. Ele promove mercadorias dentro de seus vídeos e recebe também por anúncios automaticamente publicados pelo Google no seu canal.
Para Figueiredo, que diz que arte não tem valor, a ideia de contratar um profissional que cuidasse da sua vida financeira nasceu também da necessidade de separar a criação do dinheiro. “Infelizmente, a maior parte dos criadores (no YouTube) cuida de toda a parte criativa e também da comercial. Mas eu acho que não dá para você terminar o dia e ficar se preocupando em responder e-mail de empresário”, diz.
Apesar de sua veia literária ter trazido frutos só recentemente, foi o gosto pela escrita que o levou a começar a fazer vídeos. Aos 15 anos, passava grande parte do tempo escrevendo e, incentivado pela mãe, transformou isso em vídeos. Depois de largar um curso profissional de produção audiovisual, ele conta que passou seis meses só escrevendo roteiros para o que se tornaria seu canal no YouTube.
Publicidade digital engatinha

São Paulo
. Na avaliação de produtores e publicitários, a publicidade no Brasil ainda está engatinhando frente a outros mercados. “Por aqui falam ‘estamos estudando a inserção no mercado’, enquanto lá fora já estudaram e estão inseridas na produção digital”, avalia Caio Teixeira, cofundador do site de games Overloadr.

E isso dificulta o crescimento dos criadores digitais. Principalmente porque há menos dinheiro disponível para investir em conteúdo. “Os anunciantes não pensam em pequenos e médios canais. É sempre aquela história ‘talvez sobre algum dinheiro, hoje eu não tenho dinheiro’”, diz Teixeira.
FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK
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Kéfera tem sua loja oficial e já lançou um livro
Mas é raro que toda a renda de webcelebridades venha apenas de publicidade: muitas vendem produtos personalizados. Christian Figueiredo, do canal Eu Fico Loko, com 3,3 milhões de inscritos, lançou neste mês seu segundo livro. O mesmo caminho segue Kéfera, do canal 5inco Minutos, com 5,8 milhões de pessoas inscritas, que lançou o livro “Muito mais que 5inco Minutos” e tem a sua loja oficial. O comércio eletrônico já corresponde à metade do negócio de Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd.

Diretor criativo da agência África, Eco Moliterno deu conselhos aos criadores de conteúdo durante palestra no youPIX CON. “Criem algo que uma marca grande não faria. Vocês têm uma liberdade que elas não têm. É preciso dar um passo para trás, para dar cem passos para a frente”. Outra aposta dos criadores de conteúdo para rentabilidade tem sido o Patreon, plataforma de financiamento coletivo direcionada ao público criador, inclusive artistas e músicos. A ideia não é financiar grandes projetos, mas, sim, ter uma base de contribuição fixa por mês que permita ao projeto dar certo.

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